Que número redondo e bonito: #60! O Cozinha do Lorençato, um podcast de gastronomia, traz um convidado para o quentíssimo sexagésimo episódio: Dário Costa, ganhador da segunda temporada de Mestre do Sabor e chef dos restaurantes Madê Cozinha Autoral e o novíssimo Paru, que está para ser inaugurado agora em agosto no Mercado de Peixes, ambos em Santos.
Fiquei meio em choque, assimilando a situação antes de comemorar a vitória no Mestre do Sabor. Juntou o lance que também não posso abraçar ninguém
Dário Costa, ganhador da segunda edição do 'Mestre do Sabor'
Quando foi anunciada a vitória no reality, o veterano de programas do gênero – o cozinheiro também foi semifinalista do primeiro MasterChef Profissionais em 2016 – permaneceu estático, sem mover um músculo. “Fiquei meio em choque, assimilando a situação antes de comemorar a vitória no Mestre do Sabor. Juntou o lance que também não posso abraçar ninguém”, contou durante nosso papo, para lá de divertido – ele falava dentro de um carro estacionado, já que tinha vindo à capital paulista buscar um equipamento de cozinha.
Sobre sua evolução nesse período de quatro anos, ele faz uma interessante avaliação. “Quando participei do MasterChef, era um cozinheiro trabalhando para um restaurante e estava sujeito ao gosto dos donos”, diz. “Consegui projeção e um investimento para abrir meu restaurante.”
Na minha volta da Itália, onde fui estudar gastronomia, tive uma experiência horrível. Tentei servir peixes como carapau e trilha nos restaurantes em que trabalhava, mas fui extremamente debochado pela alta sociedade da minha cidade (Santos), que só queria comer salmão
Dário Costa, chef do Madê Cozinha Autoral e do Paru
Costa também acredita que passou os três últimos anos, à frente do Madê, fazendo e aperfeiçoando pratos que gosta. Antes não era assim. “Na minha volta da Itália, onde fui estudar gastronomia, tive uma experiência horrível. Tentei servir peixes como carapau e trilha nos restaurantes em que trabalhava, mas fui extremamente debochado pela alta sociedade da minha cidade (Santos), que só queria comer salmão”, lembra com tristeza.
Diferentemente da maioria dos chefs, que muitas vezes se diz inspirada por grandes cozinheiras da família, Costa explica que com ele as coisas não foram bem assim. A mãe e a avó dominavam bem o fogão, segundo ele. Não havia mesmo era interesse pela culinária por parte do rapagão boa pinta que sonhava em ser surfista. “Fui para a Nova Zelândia estudar inglês e só tinha 300 dólares no bolso. Em uma semana, consegui um trabalho para lavar louça num restaurante. Eu me encantei”, revela.
Para ouvir essas e outras boas histórias desse campeão, que foi um garoto dos mais peraltas, dá o play no YouTube, no Spotify, no Deezer ou aqui:
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