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Blog do Lorençato

Por Arnaldo Lorençato Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
O editor-executivo Arnaldo Lorençato é crítico de restaurantes há mais de 30 anos. De 1992 para cá, fez mais de 16 000 avaliações. Também comanda o Cozinha do Lorençato, programa de entrevistas e receitas no YouTube. O jornalista é professor-doutor e leciona na Universidade Presbiteriana Mackenzie

José de Almeida (1938-2025): pratos favoritos de um sertanejo arretado

O migrante nordestino foi um dos fundadores da casa do norte que originou o célebre Mocotó, na Vila Medeiros

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13 mar 2025, 16h00 • Atualizado em 13 mar 2025, 17h00
Dois homens abraçados e sorrindo
Zé de Almeida e o filho Rodrigo Oliveira: a despedida de um sertanejo arretado (Ricardo Dangelo/Divulgação)
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  • Entre as casas do norte que valorosos migrantes nordestinos abriram com produtos típicos de sua região natal em São Paulo, estava a dos irmãos Almeida, surgida em 1973 na Vila Medeiros, bairro da periferia, em um ponto que a cidade quase vira Guarulhos.

    Dos três manos, José de Almeida, como os demais nascido em Mulungu, sertão de Pernambuco, levou sozinho o negócio a partir de 1976 — enquanto formavam um trio de trabalho, que se completava com irmãos Gilvan e Gercino, montaram mais dois estabelecimentos também na Zona Norte paulistana, que passaram a ser tocados individualmente.

    Desde 2004 sob a direção de Rodrigo Oliveira, um dos dois filhos de seu Zé (a outra é a fisioterapeuta Patricia), o ponto com jeito de botequim virou restaurante e ficou famoso mundo afora por uma das criações do chef, o dadinho de tapioca.

    O patriarca, um amável anfitrião sempre de cigarro entre os dedos que se orgulhava da coleção de mais de 1 000 rótulos de cachaça do Brasil todo (desaparecida na reforma treze anos atrás), morreu aos 86 anos em 2 de março, o domingo de Carnaval.

    Ele, que sempre valorizou a comida de panela no Mocotó, “mais fácil de fazer”, virou fã de um prato introduzido por Rodrigo: a carne de sol. “Ele amava”, revela o sucessor. “Mas só fazia em casa para a família (a própria receita). Gostava dela bem assadinha e comia com farofa de requeijão do norte.”

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    Nessa homenagem a seu Zé, ganha destaque a pedida do Mocotó e de dois endereços nordestinos. Confira.

    Publicado em VEJA São Paulo de 14 de março de 2025, edição nº 2935.

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