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Blog do Lorençato

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O editor-executivo Arnaldo Lorençato é crítico de restaurantes há mais de 30 anos. De 1992 para cá, fez mais de 16 000 avaliações. Também comanda o Cozinha do Lorençato, programa de entrevistas e receitas no YouTube. O jornalista é professor-doutor e leciona na Universidade Presbiteriana Mackenzie

Conheça os 17 vinhos brasileiros que conquistaram medalhas na China

Vinícolas de Ribeirão Preto e de Amparo estão entre as contempladas na 32ª edição do Concours Mondial de Bruxelles (CMB)

Por Arnaldo Lorençato Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
11 jul 2025, 06h00
Concours Mondial de Bruxelles
Degustação às cegas de 7 165 amostras de 49 países: garantia de imparcialidade (Concours Mondial de Bruxelles/Divulgação)
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Foi do outro lado do planeta, mais precisamente em Yinchuan, capital de Ningxia, principal região vinícola da China, que o Brasil conquistou dezessete medalhas na 32a edição do Concours Mondial de Bruxelles (CMB), um dos mais importantes e conhecidos do mundo do vinho.

Durante três dias, entre 10 e 12 de junho, 375 degustadores especializados de cinquenta países, entre vinhateiros, enólogos, professores, representantes do trade e jornalistas, provaram às cegas 7 165 amostras apenas de tintos e brancos enviadas por 49 países, com os rótulos ocultos por capas de tecido, como na foto ao lado, para garantir total imparcialidade.

Todos estavam distribuídos em 75 mesas com cinco participantes em cada uma delas.

Tive a felicidade de integrar a competição como um dos avaliadores e entender a dimensão que ela ganhou desde o lançamento em 1994 na Bélgica — a partir de 2006, tornou-se itinerante.

No grupo do qual fui jurado, passaram vinhos de países como Romênia, Portugal e África do Sul, nenhum de terras brasileiras.

Participaram do CMB tanto países cujos rótulos são famosos por sua produção, como França e Espanha, quanto alguns que são mistérios por aqui e muitos lugares, caso do Cazaquistão e de Ilhas Maurício, além da própria China.

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O Brasil, um dos representantes latino-americanos como Argentina, Chile, Uruguai, Peru, Bolívia e México, conquistou um total de sete medalhas de prata, nove de ouro e apenas um grande ouro, pontuação máxima obtida por menos de 3% dos vinhos inscritos na disputa.

Aliás, a organização do concurso informa que apenas cerca de 30% dos rótulos inscritos recebem algum tipo de distinção.

Entre as vinícolas nacionais participantes estavam as paulistas Davo, de Ribeirão Branco, Terras Altas, de Ribeirão Preto, e Terrassos, de Amparo, além da mineira Bárbara Eliodora e das gaúchas Aurora, Garibaldi e Jolimont.

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A única grande medalha de ouro recebida pelo Brasil foi justamente para um branco, o Chardonnay Reserva 2023, produzido pelo Jolimont, que ainda não tive a oportunidade de degustar.

Neste ano, o país recebeu dezessete medalhas, contra nove de 2024.

CONCOURS MONDIAL DE BRUXELLES 2025 – BRANCOS E TINTOS

Medalhas de Prata

Aurora Pinto Bandeira Chardonnay Branco Brut 2024

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Davo Vinho Fino Syrah  2023

Jolimont Chardonnay Querências do Sul  2022

Jolimont Cabernet Sauvignon Tradicional  2022

Terras Altas Entre Rios Terroir Syrah  2022

Terras Altas Entre Rios Equilíbrio Syrah  2023

Terrassos Segredos de Inverno Syrah  2022

Medalhas de Ouro

Aurora Reserva Cabernet Sauvignon  2022

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Barbara Eliodora Cuvée Syrah  2021

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Barbara Eliodora Gran Reserva 24 Meses Syrah  2021

Barbara Eliodora Syrah Gran Reserva 205  2020

Conde de Foucauld Cabernet Sauvignon  2021

Garibaldi VG Palava Branco  2024

Jolimont Gran Reserva Cabernet Sauvignon  2017

Terras Altas Entre Rios Evolução Syrah  2021

Terras Altas Amplitude 25 Cabernet Sauvignon  2022

Grande Medalha de Ouro

Jolimont Chardonnay Reserva  2023

Garrafa de vinho verde com fundo branco
Jolimont Chardonnay Reserva: rótulo ganhador da medalha de ouro (Vinícola Jolimont/Divulgação)

Publicado em VEJA São Paulo de 11 de julho de 2025, edição nº 2952.

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