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Blog do Lorençato

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O editor-executivo Arnaldo Lorençato é crítico de restaurantes há mais de 30 anos. De 1992 para cá, fez mais de 16 000 avaliações. Também comanda o Cozinha do Lorençato, um programa de entrevistas e receitas. O jornalista é professor-doutor e leciona na Universidade Presbiteriana Mackenzie

Clandestina: chef Bel Coelho reabre restaurante Clandestino com novo nome

O endereço que deixou saudade ressurge com proposta mais informal no ponto do extinto ChefVivi, na Vila Madalena

Por Arnaldo Lorençato Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
28 jun 2024, 15h00
Mulher branca de dólmã em frente a fachada de restaurante de paredes laranjas e janelas verdes.
Bel Coelho: prepara-se para abrir o Clandestina (Laís Acsa/Divulgação)
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Uma aura de mistério e curiosidade cercava o fim do caprichado ChefVivi, restaurante pelo qual Viviane Gonçalves recebeu de VEJA SÃO PAULO COMER & BEBER os títulos de chef revelação (2012) e chef do ano (2019). Finalmente, é possível saber qual será o ocupante da charmosa casinha da Vila Madalena.

Quem arrematou o endereço foi Bel Coelho, a primeira chef revelação em 2004, sócia do Cuia Bar e Restaurante, que arrebenta de público no mesmo espaço da livraria Megafauna, ambos instalados no térreo do Edifício Copan, um dos cartões-postais do centro (um spoiler: um segundo Cuia está a caminho, provavelmente em Pinheiros).

“Fazia alguns anos que queria voltar com o Clandestino. Aí, a Vivi me falou que estava passando o ponto, mas a Vila Madalena nem estava nos meus planos. Começamos a negociar e mudei o conceito para Clandestina”, explica Bel. “Foram só dois meses de reforma porque o local tinha uma estrutura muito boa.”

É uma versão mais pop do Clandestino, restaurante que funcionou em diferentes endereços e era conhecido pelos excelentes menus degustação (ainda trago na memória os sabores dedicados aos orixás, como o bombom de sarapatel revestido de jabuticaba, para Nanã, e o robalo com areia de coco, geleia de rosas e pérolas de leite de coco e capim-santo, para Iemanjá).

Agora, a proposta é mais informal, com pedidas para compartilhar. “Continuo criando a partir das minhas pesquisas de produtos nativos, com 70% a 80% orgânicos e agroecológicos”, detalha. Além de se aproximar de pequenos produtores, outra preocupação é chegar ao lixo zero.

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O cardápio Brasil sem fronteiras inclui o guioza de pato ao molho de tucupi e jambu, o tortelli de queijo quark Pé do Morro com cogumelos e molho de cebola tostada, o duo de repolho e acelga chinesa na brasa ao molho de missô de pupunha e castanha-de-caju, o pargo ao molho de vatapá com salada de erva-doce e farinha d’água e a barriga de porco com feijão-manteiguinha, paio, codeguim, tucupi e picles de maxixe.

Além da seleção de vinhos, há a carta de drinques da consultora Stephanie Marinkovic. O Clandestina, com 37 lugares, funciona em soft opening de terça (2) ao domingo (7), com desconto de 25% no total da conta. A inauguração oficial é no dia 9.

A conferir.

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Clandestina
Rua Girassol, 833, Vila Madalena, tel. 97617-9154. Tem acessibilidade.

Publicado em VEJA São Paulo de 28 de junho de 2024, edição nº 2899

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