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Blog do Lorençato

Por Arnaldo Lorençato Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
O editor-executivo Arnaldo Lorençato é crítico de restaurantes há mais de 30 anos. De 1992 para cá, fez mais de 16 000 avaliações. Também comanda o Cozinha do Lorençato, programa de entrevistas e receitas no YouTube. O jornalista é professor-doutor e leciona na Universidade Presbiteriana Mackenzie

Conheça o trabalho social de Morena Leite fora do restaurante Capim Santo

A chef é a idealizadora do Instituto Capim Santo, organização social dedicada ao ensino de gastronomia

Por Arnaldo Lorençato Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
11 set 2025, 21h48
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Morena Leite: mais de 2 milhões de refeições distribuídas desde 2020 (Ligia Skowronski/Veja SP)
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A paulistana Morena Leite, 45, foi criada pelos pais em Trancoso, cidade paradisíaca do litoral baiano onde a família montou o restaurante Capim Santo. Quando se mudou para São Paulo para trazer a primeira versão do negócio, em 1998, na Vila Madalena, ela conta que ficou assustada com as diferenças sociais.

“As classes eram muito definidas. Não era como em Trancoso, onde todos conviviam, e a realidade de São Paulo não fazia sentido para mim”, lembra-se. A jovem que havia estudado gastronomia na Le Cordon Bleu começou de maneira informal o Instituto Capim Santo, em paralelo com suas atividades no restaurante.

O primeiro passo foi montar um curso para adolescentes em Trancoso. A primeira aula foi em 2009, ministrada por Claude Troisgros. Na capital paulista, começou ensinando em Paraisópolis a convite de um grupo de benfeitoras judias.

Contou desde sempre com o apoio de várias pessoas no instituto, entre elas a confeiteira Otavia Sommavilla, advogada de formação que cuidou dos contratos da organização social, as irmãs Andrea e Adriana Blau e o chef Meia Noite, que a conectou a um personagem fundamental: Luccio Oliveira, hoje presidente do Instituto Capim Santo, responsável por profissionalizar os serviços.

Além do braço educacional, a organização se dedica a cozinhas solidárias com a produção e doação de refeições e à consultoria de cozinhas sustentáveis, treinamento de mão de obra e gestão de cozinhas. Em treze anos de atuação, o instituto certificou mais de 12 000 alunos em cidades como São Paulo, Rio de Janeiro, Trancoso, Salvador e Itacaré (BA).

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Desde 2020 com o projeto Pare com a Fome, distribuiu mais de 2 milhões de quentinhas e, agora, tem parceria com o Quebrada Alimentada, para a administração de três cozinhas solidárias em São Paulo que juntas produzem 500 refeições diárias.

Para a prefeitura, passou a ocupar a cozinha de 28 CEUs em horários ociosos para ministrar aulas. De acordo com Oliveira, neste ano o Instituto Capim Santo deve movimentar um orçamento de 15 milhões de reais. “O instituto nasceu de um sonho e de um incômodo meu com as diferenças sociais e virou uma maçaneta para o mundo de muita gente”, diz Morena, que por sua atuação recebe o prêmio Causa Social.

Publicado em VEJA São Paulo de 12 de setembro de 2025, edição nº 2961.

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