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Blog do Lorençato

Por Arnaldo Lorençato Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
O editor-executivo Arnaldo Lorençato é crítico de restaurantes há mais de 30 anos. De 1992 para cá, fez mais de 16 000 avaliações. Também comanda o Cozinha do Lorençato, um programa de entrevistas e receitas. O jornalista é professor-doutor e leciona na Universidade Presbiteriana Mackenzie

Bruno Gagliasso amplia negócios paulistanos com Le Manjue

Ator global e outros quatro sócios constroem cozinha central ao custo de 1,2 milhão de reais para expandir o alcance da marca

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Atualizado em 20 jan 2022, 14h16 - Publicado em 20 jul 2017, 10h20
 (Clayton Vieira/Veja SP)
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Enquanto a primeira filial do Le Manjue Organique não fica pronta (clique aqui para a ler a nota que saiu em primeira mão no Terraço Paulistano), Bruno Gagliasso e seus sócios no negócio, o publicitário Rodrigo Rivellino,  os empresários Bruno Fattori, Rafael Miranda e o chef Renato Caleffi, continuam a faturar e investir.

Além de terem arrematado o ponto onde ficava o extinto Le Bilboquet, bem em frente ao Hotel Fasano, nos Jardins, para montar o restaurante que deve ficar pronto no mês que vem, Gagliasso e sua turma estão montando uma cozinha central e um escritório num galpão da Avenida Brigadeiro Luís Antônio. É nesse QG, erguido a custo estimado de 1,2 milhão de reais, que pretendem realizar para testes para novo produtos assim como estruturar uma operação de delivery.

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Gagliasso e os sócios: horta orgânica num antigo campo de futebol (Clayton Vieira/Veja SP)

Não por acaso surgiu a necessidade de ter uma linha de produção mais organizada. A ganache Le Manjue está disponível nas prateleiras de cerca de 180 pontos de venda, entre eles Casa Santa LuziaEataly, St Marche e Empório Santa Maria. Além disso, pode ser comprada em todo o Brasil por meio do site da empresa. Totalmente vegana, é preparada com biomassa de banana verde, leite de coco e chocolate. Saem 8.000 potes por mês da cozinha dirigida por Caleffi.

Na face etílica, a primeira cerveja Le Manjue está desde maio na carta de bebidas no restaurante, bem pode ser encontrada como em bares como Cateto e o Empório Alto dos Pinheiros. Batizada de UMA, é uma Blond Ale com 4,7% de teor alcóolico e 11 IBU, o índice de amargor, de produção artesanal e sem glúten. Leva em sua fórmula água, malte de cevada, malte de trigo, trigo, aveia, lúpulo, levedura belga e capim-limão. A cerveja a deve agradar também aqueles não têm restrições alimentares.

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Confira como será o ambiente do Le Manjue Organique Jardins criado pela arquiteta Flávia Machado:

Até ficar pronta, a UMA demandou dois anos de pesquisa. Preparada com maltes europeus e americanos orgânicos, foi elaborada para atender especialmente quem tem doença celíaca. No final processo de fabricação, o glúten é retirado da bebida com a ajuda de enzimas. Curiosamente, a cerveja tem o dedo de três Rodrigos no seu desenvolvimento: o mestre cervejeiro Rodrigo Louro, o fã da bebida Rodrigo Musse, e o sócio Rodrigo Rivellino.

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As 7.000 garrafas produzidas por mês são quase totalmente absorvidas pelo mercado paulistano, com exceção de uma pequena parcela vendida online. A partir de setembro, ambição é distribuir também para o Rio, Belo Horizonte, Curitiba e Porto Alegre.

A dedicação com os produtos orgânicos se estende ao interior do estado. Numa propriedade de Rivellino em Vinhedo, o grupo Le Manjue dispõe de uma horta orgânica própria, que ocupa a área de antigo campo de futebol há quatro anos. É de lá que vêm a maioria dos tubérculos, pancs (plantas alimentícias não convencionais) e verduras usadas por Caleffi nos pratos do restaurante e compor, em especial, o bufê de saladas.

“Minha alimentação é 90% orgânica. De vez em quando, fujo e como uma besteira, no caso o hambúrguer”, faz a mea culpa Gagliasso, sócio também das filiais paulistanas da lanchonete burger joint, com matriz em Nova York.

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