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Blog do Lorençato

Por Arnaldo Lorençato Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
O editor-executivo Arnaldo Lorençato é crítico de restaurantes há mais de 30 anos. De 1992 para cá, fez mais de 16 000 avaliações. Também comanda o Cozinha do Lorençato, um programa de entrevistas e receitas. O jornalista é professor-doutor e leciona na Universidade Presbiteriana Mackenzie

Comilança à italiana na Festa de São Vito, que está na 101ª edição

Neste sábado (1º), tem início o evento que abre as comemorações da Festa Della Repubblica Italiana, que contará com a presença do cônsul Filippo La Rosa

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Atualizado em 20 jan 2022, 14h59 - Publicado em 1 jun 2019, 07h00
80 mil visitantes são aguardados e devem se dividir nas 7 semanas  (Arnaldo Nolasco/Divulgação)
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A celebração por imigrantes italianos do santo padroeiro da pequena Polignano a Mare, cidadezinha da Puglia, tornou-se uma das maiores atrações turísticas e culinárias de São Paulo. É a tradicional Festa de São Vito, que chega à 101ª edição. A comemoração, iniciada em 1918, vai deste sábado (1º) a 14 de julho, sempre aos fins de semana.

Neste ano, a abertura terá a participação do cônsul-geral Filippo La Rosa e do cônsul-adjunto Simone Panfili, além de uma comitiva de empresários italianos. A presença dos diplomatas marca também o início da Festa Nacional da Itália, sempre em 2 de junho — e que neste ano prevê iluminar com as cores da bandeira do país peninsular, no sábado (1º) e no domingo (2), vários pontos da cidade. “Recebemos a autorização do prefeito Bruno Covas para iluminar os edifícios Itália e Matarazzo (sede da prefeitura) e a Ponte Estaiada. Apenas no domingo (2), a Fiesp ficará com as cores da Itália”, conta La Rosa.

ANTEPASTO NOSTRANO
Antepasto de berinjela: devem ser consumidas 5 toneladas da especialidade (Divulgação/Divulgação)

Foi só em 1976 que os festejos de origem religiosa se transformaram em um grande evento, quando passaram a organizados em frente à Igreja de São Vito Mártir, num espaço coberto e fechado, onde está até hoje. 

O público que lota o salão, seja para comer sentado no grande espaço reservado com mesas e capacidade para acomodar até 400 pessoas ou de pé na área destinada às barracas, vem atrás da comida italiana preparada por 20 mammas e servida por 80 voluntários.

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Para comer no espaço reservado, no sábado, pagam-se 75 reais. No domingo, fica mais em conta. Custa 30 reais com cardápio composto apenas de um prato de massa. Ali, também é possível assistir às apresentações de música italiana com mais tranquilidade.

No cardápio, quase idêntico ao da primeira edição, há pedidas como o antepasto de berinjela, cebola e pimentão mais a ficazza (um tipo de pizza alta aparentada da foccacia), além de massas secas como espaguete, penne e ricchitelle, sempre inundadas por molhos como o sugo ou à putanesca.

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FICAZZA NO DETALHE
Ficazza: consumo esperado de 30 mil unidades (Divulgação/Divulgação)

Para quem não resiste a uma guloseima, há doces típicos, entre eles piccicatella (rosquinha passada na calda de açúcar e limão), amaretto de amendoim (biscoito com essência de amêndoa, clara de ovos e açúcar), castagnelle (biscoito de amendoim torrado), sfogliatella (massa folhada recheada de ricota e frutas cristalizadas), pastiera di grano (torta de trigo, ricota, frutas secas, frutas cristalizadas) e cannoli.

101ª Festa de São Vito. Sáb. das 19h à 00h30 e dom. das 19h às 23h. Ingressos na hora ou pelo telefone 3227-8234.

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Centro Social. Rua Fernandes Silva, 96, Brás. R$ 75,00 no sáb. e R$ 30,00 no dom.

Praça de Alimentação. Rua Polignano Mare, 255, Brás. R$ 5,00 no sáb. e no dom. Crianças de até 5 anos têm entrada grátis.

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Caderno de receitas:
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