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OLÁ,

PF intima Boulos a depor após tweet sobre Bolsonaro

Baseado na Lei de Segurança Nacional, um inquérito foi aberto para investigar o político por suposta ameaça; ele fala em 'perseguição política'

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 27 Maio 2024, 20h21 - Publicado em 21 abr 2021, 17h53
Guilherme Boulos em aglomeração em Heliópolis. Na imagem ele está em meio a muitas outras pessoas, com um braço levantado e fazendo um sinal com os dedos indicadores e médio para cima
Boulos, em Heliópolis, durante a campanha (Alexandre Battibugli/Veja SP)
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Guilherme Boulos (PSOL), ex-candidato à prefeitura de São Paulo, foi intimado pela Polícia Federal para prestar depoimento. Um inquérito, feito com baseado na Lei de Segurança Nacional, foi aberto para investigá-lo devido a um post feito em uma de suas redes sociais. No dia 29 de abril ele terá de se apresentar à superintendência da PF.

Boulos está sendo acusado de “ameaçar” o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) por causa da seguinte postagem no Twitter.

O tweet foi feito em abril de 2020, após uma manifestação em prol da intervenção militar. Na ocasião, Bolsonaro disse “eu sou a constituição”, frase que remete a declaração de Luís 14, rei da França, que falou “o Estado sou eu”. A postagem de Boulos faz alusão ao fim de Luís 14.

O ministro da Justiça, André Mendonça, determinou a abertura de inquérito por parte da PF e o psolista foi intimado a depor. Boulos afirmou que a situação é “uma perseguição política vergonhosa” e irá comparecer à PF com seu advogado.

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