O melhor e o pior espetáculo de dança de 2009
Críticos e repórteres de VEJA SÃO PAULO contam o que viram de bom e de ruim durante o ano
O MELHOR
Mesmo com a morte de sua fundadora, em junho, o grupo alemão Pina Bausch Tanztheater Wuppertal não desmarcou os compromissos no Brasil. Deleitou o público com duas das principais peças de seu repertório, no Teatro Alfa, em setembro: Café Müller (1978) e A Sagração da Primavera (1975). A ausência de Pina pareceu dar mais fôlego e força aos 42 bailarinos, que no momento dos aplausos choraram em razão do luto e arrancaram lágrimas de parte da plateia.
O PIOR
Em um ano escasso de apresentações de balé clássico, a companhia russa The Grand Classical Moscow Ballet retornou à cidade em novembro depois de uma ausência de 28 anos. E desapontou feio na encenação de Dom Quixote (1869), no Teatro Abril. Certos movimentos estavam descoordenados, os figurantes mostravam pouca disposição, alguns dos 64 bailarinos conversavam durante a peça e um deles chegou a cair do palco.