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Justiça decreta 60 dias para que estudantes desocupem reitoria da USP

De acordo com desembargador, prazo deve ser usado para que as partes possam dialogar e chegar a um consenso

Por Redação VEJA SÃO PAULO
Atualizado em 5 dez 2016, 15h34 - Publicado em 16 out 2013, 11h09
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  • O desembargador José Luiz Germano, da 2ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça de São Paulo, determinou nesta terça (15) que os estudantes da USP desocupem a reitoria em um prazo de até 60 dias. Os alunos ocupam o prédio desde o dia 1º de outubro e pedem por eleições diretas para reitor.

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    De acordo com o desembargador, os ocupantes devem sair, mas isso não precisa acontecer imediatamente. “É preciso que as partes tenham mais uma oportunidade para dialogar e chegar a um entendimento, ao menos quanto à desocupação, que mais cedo ou mais tarde terá que ocorrer”, afirmou em sua decisão.

    Segundo ele, passado o prazo de 60 dias, os estudantes poderão aí sim ser retirados, inclusive com a ajuda da Polícia Militar. “Esse tempo pode servir para que as partes negociem, dialoguem e cheguem a um entendimento, sob pena, aí sim, de ser feita a desocupação forçada, caso os ocupantes não saiam voluntariamente do edifício.”

    Na semana passada, o juiz Adriano Marcos Laroca, da 12ª Vara da Fazenda Pública havia negado o pedido de reintegração de posse feito pela reitoria da USP. Em sua decisão, criticou a “ausência total de disposição política” do reitor João Grandino Rodas para “iniciar um debate democrático” com alunos, professores e funcionários.

     

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