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OLÁ,

Filas por vacina contra H1N1 continuam em clínica particular

Nesta segunda (11), foi iniciada a imunização na rede pública para gestantes, idosos e crianças

Por Estadão Conteúdo
Atualizado em 27 dez 2016, 18h34 - Publicado em 12 abr 2016, 10h52
Surto da gripe H1N1
Surto da gripe H1N1 (/)
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O início da vacinação na rede pública para idosos, gestantes e crianças não evitou a procura pela imunização em clínicas particulares. Nas filas, havia na segunda-feira (11) famílias inteiras buscando a vacina, além de interessados pela versão tetravalente (contra quatro tipos de vírus), que não é ofertada gratuitamente. Em algumas unidades, as doses acabaram rapidamente e não há data para a reposição.

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Após quinze dias telefonando para consultar o estoque de uma clínica nos Jardins, na Zona Sul da capital, a bancária Marcia Matos, de 41 anos, conseguiu encontrar a vacina e foi com o marido, a mãe e os três filhos para o local. A filha de 10 meses e a mãe, de 84 anos, poderiam vacinar-se em uma unidade pública, mas ela preferiu que a vacinação fosse feita em um só lugar.

“Sou de Santana (Zona Norte) e o posto perto de casa não estava cheio, mas achei melhor não ter de pegar fila lá e aqui. Só me vacinei em 2009, mas fiquei preocupada com meus filhos.”

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A engenheira civil Michelle Palladino, de 41 anos, foi com a filha Julia, de 6, e a sogra, a aposentada Luiza Palladino, de 85 anos, na mesma clínica, na tarde de ontem. Elas já buscavam a dose desde a semana passada e o alerta de que a vacina estava disponível foi dado pela cunhada de Luiza, a também aposentada Therezinha Palladino, de 86 anos. “Vim hoje (segunda) às 6h30 e consegui. Já tinha tentado na sexta e no sábado. Vi que estava fácil e chamei a família.”

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Embora a vacina esteja disponível para pessoas com mais de 60 anos em postos de saúde, Michelle conta que a sogra e a cunhada dela preferiram a rede privada. “Está difícil aqui. Imagine na rede pública.”

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Em uma clínica de Higienópolis, na Região Central, dois cartazes na entrada informavam que as doses tinham acabado e não havia previsão de chegada. A assistente social Maria Angélica Oliveira, de 67 anos, tentou se vacinar e vai aguardar a chegada do imunizante. “Gostaria de tomar há mais de uma semana, porque minha filha está grávida. Não tomo todos os anos.”

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Em apenas duas horas, as doses também acabaram em uma clínica em Perdizes, na Zona Oeste. Uma funcionária recomendava aos interessados que voltassem na quarta-feira, às 8 horas. “A vacina vai chegar amanhã (hoje), mas não tem previsão de horário. É melhor voltar na quarta.”

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Assíduo

O administrador de empresas Luiz Fernando Biasetto, de 69 anos, tentou tomar a vacina no fim da tarde de ontem, mas não conseguiu. Ele sempre se protege contra a gripe, mas neste ano já buscou a clínica mais de uma vez, sem sucesso. “Está mais difícil. Não tentei na rede pública, porque prefiro a tetravalente.”

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