Vai pegar: Picolé edição limitada
Figo com nozes, prosecco, crostata de mascarpone com limão-siciliano. Essa é a primeira leva de uma série inusitada a entrar nos carrinhos da sorveteria ítalo-paulistana Diletto neste verão.
+ 28 tendências do verão
Os picolés levam pedaços de frutas e iogurte e são inventados de acordo com a inspiração do sorveteiro Leandro Scabin. São 3.000 palitos por sabor (as receitas convencionais da gelateria têm lotes de 60.000 unidades). Quando acaba, entra um outro sabor-surpresa. Daí o nome Felicità del Giorno.
Vai pegar: Tapas
Diante de porções de batatas-bravas cobertas por maionese de alho ou polvo na brasa com batata na páprica defumada, o couvert à base de pão com manteiga fica um pouco sem graça. Essas são algumas das tapas — as entradas espanholas na medida para dividir entre amigos bons de garfo — que se destacam no cardápio de restaurantes como o Arola-Vintetres, do estrelado catalão Sergi Arola. Os petiscos caíram tanto no gosto dos paulistanos que ganharam até uma Tapas Week, em novembro, promovida pela Embaixada da Espanha em cinco endereços da capital.
Vai pegar: Cannoli
Vêm da Sicília os canudos de massa frita recheados de creme doce, uma sobremesa para conquistar até o paladar de quem é avesso ao açúcar. Os cannoli foram aparecendo ao longo do ano em cardápios aqui e ali — são destaque do Zena Caffè — e terminam 2011 como um dos quitutes mais pedidos na Flavio Federico Dolci, eleita pela edição “Comer & Beber” de VEJA SÃO PAULO a melhor doceria da capital. A Cannoleria Casa di Dante é um endereço 100% dedicado à receita. Para acompanhamento, peça um expresso ou soda de limão-siciliano.
Vai pegar: Smoothies
Batidas — e não mexidas —, as vitaminas feitas de frutas e sorbet (sorvete à base de água) ou frozen yogurt, inventadas nos Estados Unidos na década de 60, entram no cardápio das bebidas refrescantes e light. Já existe até um lugar na capital especializado na batida, que tem uma consistência parecida com a do milk-shake: Smu Smoothie Bar. Aberto a partir do meio-dia, o bar sofre uma transformação bem à moda do Baixo Augusta depois que o sol se põe: música de balada e smoothies batizados com vodca.
Vai pegar: Champanhe com gelo
Diz um provérbio que só quem gosta de correr riscos toma champanhe. O curioso é que a bebida está entre as mais conservadoras quando se trata de apreciação. Taça? Só flûte. Temperatura? Ambiente (do Polo Sul). Em coquetel? Jamais. Desde o primeiro tim-tim, há séculos, a forma de brindar vem evoluindo a goles lentos. Para desespero dos puristas, acaba de expirar mais uma regra. Chefe da cave Moët & Chandon, Benoît Gouez levou cinco anos para criar o primeiro champanhe a ser apreciado a-pe-nas com gelo. Ao contrário das safras tradicionais, que perdem borbulhas e sabor com a adição das pedras, o Moët Ice Impérial (R$ 350,00 no Empório Santa Maria) precisa delas para sobreviver. Por isso, é considerado uma bebida de verão — e, como tal, só será vendido no calor. A garrafa deve ser resfriada a 8 graus. Depois, é só colocar 120 mililitros da bebida e três cubos em uma taça tipo cabernet. Para quem quer correr riscos, Gouez recomenda acrescentar “folhas de menta, lascas de casca de limão ou grapefruit”. E tim-tim.