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OLÁ,

Transferência do Campo de Marte finda pendência de sessenta anos

O espaço será utilizado para a criação de parque. O acordo foi possível com a retirada de uma disputa jurídica entre União e Prefeitura que durava décadas

Por Estadão Conteúdo
Atualizado em 7 ago 2017, 14h19 - Publicado em 7 ago 2017, 14h14
Michel Temer e João Doria assinam acordo que transfere parte da área do Aeroporto Campo de Marte para a construção de um parque (Aloisio Maurício / Fotoarena / Estadão Conteúdo/Veja SP)
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O prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB) disse nesta segunda-feira (7), em seu discurso de boas vindas ao presidente Michel Temer, que o mandatário federal está contribuindo para por fim a uma pendência de sessenta anos. Doria se referiu ao repasse, por parte da União, do Campo de Marte para a administração municipal.

O presidente veio a São Paulo nesta segunda, mais especificamente à Prefeitura de São Paulo, onde assinou o protocolo que regulariza a transferência de 40 hectares do Campo de Marte, localizado na Zona Norte da capital, à administração pública. O espaço será utilizado para a criação do Parque Campo de Marte. O acordo foi possível com a retirada de uma disputa jurídica entre União e Prefeitura que durava décadas.

O parque comportará o Museu da Aeronáutica, que abrigará o acervo do Museu da TAM, em São Carlos (SP), e da Força Aérea Brasileira (FAB). “Estamos resolvendo aqui uma pendência de mais de sessenta anos”, disse Doria ao presidente. Doria afirmou ser o 9º prefeito a tentar a transferência e que, em apenas três meses de conversa com o governo federal, foi resolvida a questão.

“O senhor pode colocar na sua biografia que hoje o senhor resolveu o um problema de sessenta anos. Assim, passo a passo, pelo diálogo, vamos resolvendo as pendências. Esse será o 108º parque da cidade de São Paulo”, disse o prefeito tucano, que também elogiou a “índole de conciliação” do peemedebista.

Doria declarou que a negociação pela criação novo parque da cidade é uma mostra da capacidade de diálogo e de entendimento que seria a marca de sua gestão em São Paulo, “a capital do Brasil”, segundo ele.

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