Virtuoso trombonista e trompetista nascido em Nova Orleans, Troy Andrews, mais conhecido como Trombone Shorty, despontou para o mundo após a tragédia do furacão Katrina, responsável por devastar a sua cidade em 2005. Ele se apresenta no Via Funchal, dentro da programação do BMW Jazz Festival, no sábado (9).
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VEJA SÃO PAULO — De onde vem esse apelido?
Trombone Shorty — Comecei a tocar trombone aos 4 anos, porque o meu irmão tocava. Como o instrumento era muito maior do que eu, tinha de arrastá-lo pela cidade. E aí as pessoas faziam essa brincadeira, que pegou…
VEJA SÃO PAULO — Apesar dos muitos elogios, há quem critique o fato de você romper com o jazz tradional…
Trombone Shorty — Isso só acontece no jazz. Pense no rock, por exemplo. Os novos artistas não soam como o AC/DC ou os Rolling Stones, e ainda assim são bons e não há problema nisso. Não tenho de tocar como os antigos, o gênero precisa se renovar, é saudável.
VEJA SÃO PAULO — Você chama o seu estilo de supafunkrock. O que significa?
Trombone Shorty — Mesmo sendo de Nova Orleans, tenho outras influências, como o rock, o hip hop e o r&b. Eu incluo tudo isso nas minhas músicas. Trata-se destes elementos com uma boa dose de energia.