Uma agradável casa de esquina abriga o natural Banana Verde desde a inauguração, cinco anos atrás. Ao longo desse período, o restaurante funcionava só no almoço, servindo saladas em bufê. No fim de 2010, a chef Priscilla Hererra estendeu o horário também para o jantar. Os cuidados tomados por ela não se limitaram ao atraente cardápio noturno. Priscilla ainda remodelou o ambiente, distribuindo mesas em frente à cozinha envidraçada, onde antes havia um empório.
Em duas visitas foi possível perceber um recurso recorrente nas receitas para conquistar um número maior de paladares. A titular dos fogões usa diferentes tipos de queijo em quase todas elas. No antepasto misto (R$ 13,00), por exemplo, fatias de queijo de cabra chabichou perfumadas por pimenta-rosa aparecem ao lado de caponata, tomate seco no azeite, pimentão vermelho assado com algas e pães de fabricação própria. Das entradas, a endívia chega gratinada sob uma camada espessa de boursin e na companhia de salada de folhas e tomate-cereja. Custa R$ 15,00. O risoto de arroz-vermelho (R$ 30,00) combina gorgonzola, nozes e cogumelo shiitake. Na finalização, ganha a cobertura de pera seca no forno. Também se nota esmero na preparação do ravióli de abóbora ao azeite de sálvia e lascas de pecorino (R$ 25,00), embora venha polvilhado demais por amêndoa torrada.
As sobremesas incluem o creme brûlé incrementado por cupuaçu (R$ 10,00). Coisa rara nesse tipo de estabelecimento, há uma boa oferta de vinhos — a carta lista 25 rótulos. Entre eles, o rosé nacional Villa Francioni 2008 (R$ 66,00).
COMIDA ✪✪✪ | AMBIENTE ✪✪✪ | SERVIÇO ✪✪
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