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Variante delta da Covid-19 circula na capital paulista, diz prefeitura

Gestão municipal não conseguiu rastrear origem do primeiro caso paulistano: um paciente de 45 anos de idade

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 15 jul 2021, 11h42 - Publicado em 14 jul 2021, 21h17
Imagem mostra representação gráfica do vírus da Covid-19: uma esfera cinza com "espinhos" vermelhos.
Representação gráfica do vírus da Covid-19. (Reprodução/Veja SP)
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A variante delta da Covid-19circula na capital paulista, de acordo com a Secretaria Municipal da Saúde. A transmissão comunitária foi identificada após um homem de 45 anos ser identificado com o primeiro paciente infectado com a variante da doença. A cepa foi identificada pela primeira vez em outubro, na Índia. As informações foram reveladas pela Folha de S.Paulo e confirmadas pela Vejinha com a gestão Ricardo Nunes (MDB).

Cerca de 40 pessoas que tiveram contato com o homem foram testadas pela Coordenadoria de Vigilância em Saúde (Covisa). A esposa do paciente, que trabalha com atendimento ao público, foi infectada. O homem trabalhava em home office e afirma que não viajou ou teve contato com pessoas que viajaram, o que reforçou ainda mais a hipótese de transmissão dentro da cidade.

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“Foram identificados casos secundários do mesmo núcleo familiar que estão em investigação. Todos os casos relacionados evoluíram com manifestações clínicas leves, não sendo necessária internação. Após a investigação epidemiológica, não foi possível identificar a origem da infecção. Dessa forma, pode-se considerar a possibilidade de transmissão comunitária da variante delta no município de São Paulo”, diz nota da secretaria.

A prefeitura chegou a instalar barreiras sanitárias nos terminas rodoviários e no Aeroporto de Congonhas para tentar evitar a chegada da variante.

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Confira a nota completa da Secretaria Municipal de Saúde sobre o caso:

A Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), informa que após a investigação epidemiológica, não foi possível identificar a origem da infecção do homem de 45 anos que testou positivo para a variante delta do novo coronavírus na capital. Dessa forma, pode-se considerar a possibilidade de transmissão comunitária da variante no município.

O paciente iniciou os sintomas em 19 de junho e não tem histórico de viagens ou de contato com viajantes. Foram identificados casos secundários do mesmo núcleo familiar. Porém, todos os casos relacionados evoluíram com manifestações clínicas leves, sem necessidade de internação. Também foram investigados locais de trabalho e outros contatos próximos do caso.

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A vigilância genômica é importante para a compreensão das características e da distribuição geográfica das variantes genéticas do SARS-CoV-2, auxiliando assim nas ações de saúde pública para o controle da doença.

O monitoramento das variantes na capital é realizado por meio de cálculo amostral, por semana epidemiológica, com cerca de 250 amostras semanais que seguem para análise do laboratório do Instituto Butantan, onde é realizado o sequenciamento genético.

Além dessa ação de monitoramento, a SMS também fechou acordo de estudo de variantes (cerca de 300 amostras) com o Instituto de Medicina Tropical de São Paulo e com o Instituto Adolfo Lutz, que fazem a vigilância com o objetivo de identificar quais cepas circulam pela cidade.

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