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Vacinação dos professores: governo federal incluiu grupo nas categorias prioritárias, mas o que mudou?

Procuramos a prefeitura e o governo estadual para entender se a medida teve algum efeito prático no calendário da imunização contra a Covid-19

Por Guilherme Queiroz
Atualizado em 10 mar 2021, 10h19 - Publicado em 9 mar 2021, 19h58
Imagem mostra sala de aula da Escola Estadual Eduardo Prado, no Brás
Aula na E.E Eduardo Prado, Brás, antes da pandemia (Alexandre Battibugli/Veja SP)
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O Ministério da Educação divulgou na semana passada que os professores foram incluídos entre as categorias prioritárias na vacinação contra a Covid-19. A pauta é uma das demandas da greve convocada por entidades sindicais do estado de São Paulo contra a volta das atividades presenciais nas escolas públicas.

A Vejinha procurou o governo do estado para entender se a novidade significa uma data certa para a imunização da categoria: a resposta é que, por enquanto, não há previsão, mesmo com a mudança. Recentemente os profissionais da educação privada também declararam paralisação, mas a vacinação não apareceu entre as demandas do grupo. A Justiça de São Paulo proibiu o governo estadual de realizar aulas presenciais com a convocação de professores em regiões que estão nas fases Vermelha e Laranja do Plano São Paulo, em decisão divulgada nesta terça-feira (9). Cabe recurso.

De acordo com a nota divulgada pelo MEC na última quinta-feira (4), Ribeiro enviou um ofício para a Casa Civil solicitando a inclusão de estudantes, professores e demais profissionais da educação no grupo prioritário no “esforço de vacinação contra a Covid-19”, e o pedido foi aceito.

A última atualização divulgada do Plano Nacional de Imunizações é do dia 15 de fevereiro e previa os trabalhadores da educação básica em 19º entre os 29 grupos prioritários para o recebimento da vacina.

Na capital paulista, a prefeitura informou por meio da assessoria de imprensa da Secretaria Municipal de Saúde que a imunização de professores depende do recebimento de vacinas pelo governo estadual, responsável pela logística, da especificação de quais profissionais vão receber o imunizante e em qual ordem, ainda não definida (se começam por professores mais velhos, com comorbidades, etc). Em janeiro, o prefeito Bruno Covas chegou a enviar um ofício para o ministro da saúde Eduardo Pazuello, pedindo a inclusão da categoria na primeira fase da vacinação.

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A gestão de João Doria (PSDB), questionada por meio da secretaria do estado da Saúde, não respondeu sobre quando deve iniciar a distribuição de imunizantes para a área da educação. Informou que a destinação de mais vacinas pelo Ministério da Saúde é “crucial para a continuidade da campanha”. A pasta informou que tem priorizado os profissionais da saúde, indígenas, quilombolas, adultos com deficiência residentes em instituições de longa permanência e idosos em geral.

Atualmente, na capital paulista, estão recebendo doses pessoas a partir de 77 anos. No dia 15 de março, próxima segunda-feira, começa a imunização de idosos com 75 e 76 anos. A campanha de vacinação se iniciou em janeiro no estado e até o momento, segundo a plataforma Vacinômetro, da gestão Doria, 3,4 milhões de pessoas receberam doses para a Covid-19 em São Paulo:  o estado tem 45 milhões de habitantes.

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