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Vacina de Oxford contra Covid-19 é eficaz, indicam resultados preliminares

Testes estão na terceira fase no Brasil e estudo foi publicado na revista The Lancet

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 20 jul 2020, 13h23 - Publicado em 20 jul 2020, 13h18
A imagem mostra uma mão colocando uma agulha dentro de um ampola.
 (Tânia Rêgo/ Agência Brasil/Divulgação)
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A vacina que está sendo criada pela Universidade de Oxford, no Reino Unido, em parceria com a empresa farmacêutica AstraZeneca, apresentou-se segura e capaz de desenvolver anticorpos e glóbulos brancos contra o novo coronavírus, disseram os cientistas. Os resultados preliminares foram divulgados na revista The Lancet.

O estudo refere-se às duas primeiras fases de testes da imunização conduzidas simultaneamente no Reino Unido. Os ensaios mostraram que a vacina induziu a resposta imune, tanto por anticorpos como por células T (sistema imune capazes de identificar e destruir outras células infectadas), até 56 dias depois da administração da dose.

Atualmente, o Brasil está na terceira fase de testes. “Na fase 3 do estudo, ficará determinado se a vacina de fato protege a população”, explicou Andrew Pollard, professor de pediatria na Universidade de Oxford.

Apesar dos resultados positivos, o desafio é saber o quanto de resposta imune é necessária para combater a doença. Segundo os mesmos cientistas, o efeito deve ser reforçado após uma segunda dose da vacina. A vacinologista Sarah Gilbert, também de Oxford, ressaltou que a vacina ainda não foi testada em idosos.

Nesta segunda-feira (20) chegou a São Paulo a CoronaVac, desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac Biotech, e os testes devem começar imediatamente.

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