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Vacina pode ser liberada emergencialmente no fim do ano, diz secretário

Jean Gorinchteyn assumiu a pasta da Saúde no estado na terça-feira (21)

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 22 jul 2020, 09h40 - Publicado em 22 jul 2020, 09h36
Jean Gorinchteyn e João Doria
Jean Gorinchteyn e João Doria (Divulgação Governo do Estado de São Paulo/Veja SP)
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Jean Gorinchteyn, novo secretário da Saúde do estado de São Paulo, disse na manhã desta quarta-feira (22) que a CoronaVac, vacina chinesa contra o coronavírus, pode ser liberada em caráter emergencial no fim do ano, caso os testes sejam bem sucedidos. Ele assumiu o comando da pasta após José Henrique Germann ser afastado por problemas médicos e fez a declaração em entrevista à Globonews.

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“Quando vivemos uma situação que nós chamamos pandêmica, que é uma epidemia em todos os continentes do mundo, nós passamos a ter uma necessidade emergencial da disponibilização de vacinas”, disse ele.

“Nós ainda não controlamos a epidemia em nosso meio. Dessa maneira, ter uma vacina é fundamental. Baseado nisso, se nos próximos 3 meses esse nível de anticorpos for elevado, e mais do que isso, mantiverem-se estabilizados, muito possivelmente os órgãos regulatórios como, por exemplo, a Anvisa, vai liberar de forma emergencial, e dessa forma, o primeiro grupo de pacientes já passaria a receber essa vacina. Talvez em dezembro mesmo ou possivelmente, muito possivelmente, já a partir de janeiro. Todas essas prospecções vão depender desse teste”, afirmou.

Os testes da vacina, que estão na terceira fase, começaram a ser realizados na terça (21) em voluntários. A CoronaVac será aplicada em 9 000 pessoas ligadas à área da saúde em São Paulo, Rio Grande do Sul, Paraná, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Brasília. Em São Paulo, 890 voluntários participam do estudo. Após a aplicação da primeira dose, eles receberão uma segunda dose da vacina 14 dias depois.

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