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Governo Doria recua e diz que não sabe se vacinação começa em dezembro

Em coletiva, gestão ressaltou que a CoronaVac se mostra segura, mas diretor do Butantan afirmou que não pode dar data precisa para início da imunização

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 27 Maio 2024, 17h18 - Publicado em 19 out 2020, 16h02
Em uma laboratório, mãos com luvas manejam tubos de ensaio
Vacina. (Divulgação/Josué Damacena/Veja SP)
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Nesta segunda-feira (19), o governo do estado de São Paulo recuou em relação à data de início da vacinação contra a Covid-19 em coletiva no Palácio dos Bandeirantes. Ela era prevista, inicialmente, para começar a ser distribuída em 15 de dezembro em profissionais da saúde

O diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, disse que não acredita que seja possível lançá-la nesta data. “As perspectivas são otimistas, mas não podemos dar data precisa de quando isso vai acontecer. Esperamos que até o final deste ano”, falou na coletiva.

A vice-diretora-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Mariângela Simão, chegou a avisar na terça-feira passada (13) que o Brasil não terá vacinação em massa contra a Covid-19 em 2021. No melhor cenário, a médica afirmou que até o fim de 2021 é provável que o país tenha até três vacinas aprovadas para a Covid-19. 

Estudos divulgados

A gestão estadual, também na coletiva, divulgou os  testes da Coronavac com 9.000 voluntários no país. Segundo Dimas Covas, a vacina apresentou poucos efeitos colaterais. Os resultados no Brasil comprovam que ela é segura, diz o governo.

Os resultados demonstraram que 35% dos voluntários tiveram algum tipo de efeito colateral após a aplicação da vacina. O efeito mais comum foi dor no local da aplicação, indicado por 18% dos que receberam a dose.

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0,1% dos voluntários tiveram febre e nenhum deles apresentou reação de grau 3, que são mais graves. “Portanto é a vacina mais segura não só no Brasil, mas no mundo”, disse Covas. 

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