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SP vai acionar Justiça contra Ministério da Saúde após menos vacinas

Órgão federal diz que houve 'compensação' porque estado teria recebido outros imunizantes; calendário para adolescentes está ameaçado, afirma secretário

Por Vinicius Tamamoto
Atualizado em 5 ago 2021, 12h58 - Publicado em 5 ago 2021, 12h31
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  • O governo de São Paulo irá entrar na Justiça contra o recebimento de menos vacinas por parte do governo federal, informou nesta quinta-feira (5) o secretário estadual de Saúde, Jean Gorinchteyn. A gestão diz que foram repassadas 228 mil doses de um total de 456 mil a que São Paulo teria direito.

    Em coletiva de imprensa, o secretário disse que a redução ameaça o calendário de vacinação dos adolescentes no estado. O governador João Doria (PSDB) falou sobre o caso mais cedo, durante a chegada de insumos para produção de vacinas.

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    “Nós vamos reagir na forma da lei para evitar que brasileiros de São Paulo, paulistas e aqueles que vivem no nosso estado, sejam prejudicados por uma medida arbitrária sem nenhum fundamento do Ministério da Saúde. Coibir, limitar, reter vacinas é contribuir para o aumento do pesadelo que é essa pandemia que vitimando milhões de brasileiros e privar a imunidade da vacinação daqueles que já tomaram a primeira dose vacina da Pfizer de tomarem a segunda dose dessa vacina”, disse Doria.

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    A procuradora geral do estado, Lia Porto, afirmou que está reunindo documentos para protocolar uma ação. “Nós acionaremos o poder judiciário para discutir o critério adotado e o percentual operacionado na data de ontem”, disse ela.

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    Em coletiva de imprensa, o Ministério da Saúde disse que São Paulo retirou mais doses do que o previsto do Instituto Butantan e, por isso, “compensações” foram feitas na distribuição de outras vacinas. Mas, após o posicionamento da órgão federal, a gestão paulista chamou de “mentirosos” os dados divulgados pelo Ministério.

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