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SP tem queda de casos, mortes e internações de Covid-19

O estado ainda registra, no entanto, mais de 600 óbitos por dia pela doença

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 27 Maio 2024, 20h20 - Publicado em 23 abr 2021, 19h55
A imagem mostra coveiros de uniforme azul abrindo covas em cemitério
Covas em cemitério para enterrar mortos por Covid-19 (Leo Martins/Veja SP)
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O estado de São Paulo registrou queda nos indicadores de novos casos, óbitos e novas internações de Covid-19 pela primeira vez em dois meses. Os dados são da Secretaria Estadual da Saúde. 

De acordo com o governo paulista, o número de novos casos diários em relação à última semana epidemiológica caiu 14%, contabilizando 12.784 por dia. As novas internações reduziram em 6%, com o total de 2.267 novas internações por dia. Já os óbitos foram reduzidos em 23% — completando 621 pessoas mortas pela covid-19 diariamente no estado de São Paulo, pelo cálculo de média móvel. 

“Pela primeira vez nas [últimas] oito semanas epidemiológicas que tivemos — portanto, por dois meses — é a primeira vez que nós temos uma redução concomitante dos três índices: casos, internações e óbitos”, disse o secretário estadual de Saúde, Jean Gorinchteyn, em coletiva nesta sexta-feira (23).

As taxas de ocupação de leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) estão em 81,1% no estado e 79,2% na Grande São Paulo. No início de abril, ambos chegaram a 92%.

Os índices estão em alta no estado desde o começo do ano de 2021. Em 6 de março, com sucessivos recordes de internações e óbitos, o governo optou por colocar todo o estado na fase vermelha do Plano São Paulo. No dia 15 de março, passou para a fase emergencial, ainda mais restritiva, que vigorou até 11 de abril. Houve, então, mais uma semana na vermelha, até chegar na atual “fase de transição“.

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Nesta sexta-feira (23), foram confirmadas 863 novas mortes por Covid-19 no estado, elevando o total para 91.673 desde o início da pandemia. Mesmo antes de terminar, o mês de abril já é o mês mais letal de toda a pandemia no estado, superando o recorde anterior, de março de 2021.

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