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Saúde prorroga campanha de multivacinação até o dia 30 deste mês

Apenas 34% das crianças e adolescentes de até 15 anos atualizaram caderneta até agora, segundo dados do governo estadual

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
4 nov 2022, 16h05
Vacinação de crianças indígenas na UBS Aldeia Jaragua Kwaray Djekupe
Campanha de vacinação. (Rovena Rosa/Agência Brasil/Reprodução)
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Pouco mais de três em cada dez crianças e adolescentes de até 15 anos de idade foram levados até os postos de saúde no estado de São Paulo para que as suas cadernetas de vacinação fossem atualizadas. Devido à baixa procura, já que a cobertura corresponde a apenas 34% desse público-alvo, o governo estadual decidiu prorrogar a campanha de multivacinação até o final deste mês de novembro.

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Segundo Tatiana Lang, do Centro de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado da Saúde, a baixa procura pode levar ao retorno de doenças já erradicadas.

Pelos dados do governo estadual, o público mais exposto é aquele de 5 anos a 14 anos de idade, já que apenas 15,1% do total de integrantes desse grupo atualizou a caderneta. Das 945 900 mil pessoas dessa faixa etária que compareceram, o total de 61%, ou 577 000, tiveram que receber alguma vacina do calendário. Em todo o estado são 9,1 milhão de crianças e adolescentes elegíveis a terem o calendário vacinal atualizado.

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Entre as vacinas disponíveis para atualização estão a BCG, contra a tuberculose, contra as hepatites A e B, poliomielite e rotavírus, a pentavalente – contra difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e doenças invasivas causadas pelo hemófilo b. Estão disponíveis ainda imunizantes contra caxumba, febre amarela, sarampo, caxumba, rubéola, varicela e HPV.

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