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São Paulo chega a 86,7% de ocupação dos leitos de UTI

Mais de 20 000 pessoas estão hospitalizadas em enfermarias e unidades avançadas na unidade da federação

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
11 mar 2021, 20h49
Imagem mostra João Doria em primeiro plano durante coletiva de imprensa; ao fundo, projeção mostra mapa do estado de São Paulo em cor vermelha com frase "fase de restrição" escrita ao lado
Coletiva de imprensa anunciando a fase emergencial em São Paulo (Governo de São Paulo/Divulgação)
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O estado paulista registrou nesta quinta-feira (11) 86,7% de ocupação dos leitos de UTI: o maior índice desde o início da pandemia, até o momento. De acordo com balanço divulgado pela Secretaria do Estado da Saúde, São Paulo conta com 21 731 pessoas hospitalizadas pela doença, sendo 12 279 em enfermarias e 9 452 em Unidades de Terapia Intensiva.

A Grande São Paulo, por sua vez, conta com 87,6% de ocupação dos leitos de UTI: em maio de 2020 o pior índice foi de 91,8%. Durante a coletiva de imprensa desta quinta o secretário da saúde Jean Gorinchteyn afirmou que 53 municípios do estado estão com 100% de ocupação das UTIs.

Em resposta a piora da pandemia, o governo de João Doria (PSDB) divulgou novas restrições para tentar conter a disseminação do vírus. Apesar de todo o território estadual estar na fase vermelha do Plano São Paulo, que permite a operação com atendimento presencial apenas de serviços considerados essenciais, a gestão definiu limitações para alguns dos endereços que podem permanecer abertos.

O conjunto de medidas foi chamado de fase de emergência. Entre as mudanças, o fechamento de lojas de material de construção; templos religiosos podem receber fiéis apenas de forma individual; jogos de futebol e outros esportes coletivos estão vetados; escritórios devem funcionar apenas em home office e a antecipação do recesso escolar na rede estadual. Foi adotado também um toque de recolher entre 20h e 5h e a proibição do uso de praias e parques.

 

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