72 funcionários do Hospital Municipal do Campo Limpo, na Zona Sul, foram demitidos pela prefeitura de São Paulo. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, os contratos eram emergenciais e já haviam sido renovados anteriormente.
O representante do Sindicato dos Servidores Municipais de São Paulo, Douglas Cardozo, afirmou que os contratos de emergência dos funcionários estavam irregulares. “Muitos trabalhavam no hospital há 8 ou 12 anos e o contrato estava vencido há muito tempo”, disse ao jornal Agora São Paulo.
Foram 44 enfermeiros e auxiliares desligados em diversos setores, além de dez cirurgiões, dois ortopedistas, um psiquiatra e um clínico geral. Outros dois funcionários administrativos também perderam seus empregos.
Em nota enviada à VEJA São Paulo, a Secretaria Municipal da Saúde afirmou que “60% dos profissionais para reposição dos colaboradores dispensados” foram contratados.
“A Pasta esclarece que o atendimento está assegurado em toda a rede municipal e não haverá nenhum prejuízo para a população. A reposição de funcionários prossegue e deve ser concluída até o dia 25 de janeiro”, diz.
Além disso, ela explica o motivo das demissões. “O desligamento de alguns funcionários foi necessário porque os contratos eram emergenciais e já haviam sido renovados anteriormente. A Secretaria Municipal da Saúde esclarece que todos os funcionários receberão seus vencimentos e indenizações previstas nos contratos”.
A Secretaria também confirma que houve demissões em outros três hospitais: no Hospital Municipal do Tatuapé aconteceram 45, no Hospital Municipal do Jabaquara foram 50 e no Hospital Municipal da Mooca mais sete desligamentos.
+Assine a Vejinha a partir de 5,90