O médico que prescreveu medicamentos, sorvete e Free Fire, um jogo de celular, para uma criança de nove anos durante atendimento em uma UPA (Unidade de Pronto Atendimento) de Osasco foi recontratado pela prefeitura.
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A mãe disse que o médico teria perguntando sobre os sintomas da criança, mas sem examiná-la. Na receita, estão medicamentos como amoxicilina e dipirona, além de “sorvete de chocolate duas vezes ao dia e Free Fire diário”.
Em nota, a prefeitura disse que “o médico refere ter prescrito o sorvete para alívio da dor, já que a ingestão de gelado exerce efeito anestésico e assim a criança conseguiria se alimentar durante a fase aguda da doença.”
A Organização Social que administra as UPAs acabou demitindo o profissional.
Segundo a BandNews FM, o prefeito Rogério Lins (Podemos) considerou a abordagem do médico “humanizada” e solicitou seu retorno ao quadro de funcionários.
O Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) abriu sindicância para apurar a conduta do profissional.