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OLÁ,

O homem que testou positivo 43 vezes para a Covid-19

O britânico Dave Smith, de 72 anos, demorou 290 dias para conseguir se livrar do vírus e chegou a ser internado 7 vezes

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 27 Maio 2024, 19h57 - Publicado em 5 jul 2021, 17h08
A imagem mostra Dave, do peito para cima, olhando para a frente. Ele veste um casaco de lã.
10 meses de Covid-19: Dave precisou aguentar por 290 dias a doenças (Reprodução BBC/Veja SP)
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Recuperado da Covid-19 aos 72 anos, o instrutor de autoescola britânico Dave Smith atingiu uma marca nada desejada: o idoso se tornou o paciente com o caso mais longo da doença. Diagnosticado positivamente com o vírus em março de 2020, o sofrimento durou 290 dias, praticamente 10 meses. As informações são da BBC News.

Na época em que contraiu o coronavírus, seu sistema imunológico estava fragilizado devido à quimioterapia para tratar uma leucemia. Até conseguir se livrar do vírus, testou 43 vezes positivo e também teve uma crise de tosse que durou cerca de 5 horas. 

“Todos os testes davam positivo. Uma semana depois, positivo, positivo… Rezava para que o próximo fosse negativo, mas nunca era”, lamentou na entrevista ao veículo britânico. Além dos testes, o idoso que também é músico no tempo livre chegou a ser internado sete vezes e chegou a perder 63 quilos durante esses meses.  

Esposa de Dave, Lynda Smith conta que temeu pela vida de seu marido. “Houve momentos em que achávamos que ele não conseguiria”. E ele também desconfiou que poderia não sobreviver. “Fiquei resignado. Liguei para minha família, fiz as pazes com todos e me despedi. Fiz uma lista com as músicas que queria que tocassem em meu velório”.

No fim das contas, Dave conseguiu melhorar após 10 meses e recebeu um coquetel de remédios antivirais antes de se recuperar. Porém, o médico responsável pelo paciente, Ed Moran, alerta que é preciso fazer um estudo para ter certeza de que é possível fazer a associação dos medicamentos com a melhora do paciente. Pesquisadores da Universidade de Bristol também vão estudar o caso. 

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Feliz com a recuperação, o idoso de 72 anos, prestes a completar 73, brincou pedindo por uma condecoração. “Agora eu sou uma estrela? Acho que eu deveria ganhar uma medalha ou um certificado”, brincou.

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