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SP detecta duas novas subvariantes da Ômicron pela 1ª vez no Brasil

As sublinhagens XBB.1 e CK.2.1.1. foram identificadas na capital e em Ribeirão Preto; uma delas pode trazer maior risco de reinfecção, segundo a OMS

Por Hyndara Freitas
Atualizado em 17 nov 2022, 19h34 - Publicado em 17 nov 2022, 19h33
Autoteste de Covid-19 é defendido como uma das formas de conter o avanço da doença
Autoteste de Covid-19 é defendido como uma das formas de conter o avanço da doença  (Myke Sena/MS/Divulgação)
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Duas novas subvariantes do coronavírus que só haviam sido detectadas no exterior foram identificadas pela primeira vez no Brasil, nas cidades de São Paulo e Ribeirão Preto. A análise genômica foi feita pela Rede de Alerta das Variantes do SARS-CoV, coordenada pelo Instituto Butantan, que detectou as variantes XBB.1 e CK.2.1.1, duas novas sublinhagens da variante Ômicron.

A informação foi divulgada nesta quinta-feira (17), mas se referem a exames coletados entre em outubro. Até então, nenhuma das duas cepas havia sido notificada no país.

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De acordo com o instituto, a amostra de XBB.1 foi encontrada na cidade de São Paulo, e se trata de uma combinação entre as sublinhagens BA.2.10.1 e BA.2.75. Ela já foi detectada em outros 35 países. Informações da Organização Mundial da Saúde (OMS) indicam que ela pode trazer um risco maior de reinfecção quando comparada a outras cepas derivadas da Ômicron.

Já em Ribeirão Preto foi identificada uma amostra de CK.2.1.1, uma sublinhagem que só foi identificada 342 no mundo inteiro, em países como Alemanha, Estados Unidos, Dinamarca, Áustria e Espanha. Representantes da Rede de Vigilância Genômica do Instituto Butantan afirmam, porém, que ainda é cedo para afirmar qual é a gravidade das novas mutações, que ainda são alvos de estudos.

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