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OLÁ,

Mulher que tomou chá para emagrecer morre após rejeição em transplante

Médica do Hospital das Clínicas afirmou que a paciente teve uma hepatite fulminante após uso de um chá de 50 ervas

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 4 fev 2022, 17h19 - Publicado em 4 fev 2022, 17h16
Imagem mostra Mara, de óculos e com faixa no cabelo, sorrindo em selfie, com rio atrás
Mara Abreu morreu após tomar suposto chá emagrecedor (Reprodução/Divulgação)
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A mulher que foi internada no Hospital das Clínicas depois de tomar cápsulas de um suposto cháemagrecedor” morreu nesta quinta-feira (3). Mara Abreu era enfermeira e, segundo o G1, faleceu na quinta-feira (3) após seu corpo rejeitar um transplante de fígado.

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A médica Liliana Ducatti, gastroenterologista do HC, usou as redes sociais para fazer um alerta sobre esse tipo de chá. Mara teve uma hepatite fulminante após tomar um chá de 50 ervas.

“Nós recomendamos não fazer o uso desse tipo de medicação: chá que desincha, chá detox, natural, erva… Não faça uso, desaconselhe as pessoas que você conhece. Isso tudo é charlatanismo e são descritos como hepatotóxicos, fazem mal para o fígado sim e podem levar à necessidade de um transplante de fígado”, afirmou a médica.

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Liliana diz que na literatura médica há casos semelhantes ao da paciente do HC. “E tudo isso por causa de uma medicação que poderia ter sido evitada, um falso remédio para emagrecer, uma falsa ilusão de que é natural e não tem problema. Tem problema sim”, disse ela em 24 de janeiro.

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