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OLÁ,

Morte que levou à suspensão de testes de vacina foi causada por suicídio

Dimas Covas, diretor do Instituto Butantan, se mostrou indignado com a paralisação, mas não deu detalhes do óbito por 'motivos éticos'

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 10 nov 2020, 13h36 - Publicado em 10 nov 2020, 13h24
Coronavac
 (Governo de SP/Divulgação)
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A morte de um voluntário que participava dos testes da vacina CoronaVac foi causada por suicídio . A informação foi divulgada pela TV Cultura e confirmada por VEJA. O óbito levou a Anvisa a suspender os testes da vacina.

Um “evento adverso grave” foi a justificativa usada para pausar os estudos em estágio avançado. O imunizante é produzido pelo Instituto Butantan em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac.

Dimas Covas, diretor do Instituto Butantan, se mostrou indignado com a suspensão dos testes. Ele disse que não poderia dar detalhes por motivos éticos. Os dados, segundo ele, foram todos enviados à Anvisa.

“Nós estamos tratando aqui de um evento adverso grave que não tem relação com a vacina. Essa informação está disponível na Anvisa desde o dia 6, quando foi notificado o evento adverso grave”, afirmou Covas em entrevista coletiva realizada no Instituto Butantan. “Os estudos deverão ser retomados em dois dias”, disse ele.

O diretor do Butantan foi categórico e afirmou mais de uma vez que a morte não tinha relação com os testes da vacina.

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“Os dados são transparentes. Por que nós sabemos e temos certeza de que não é um evento relacionado a vacina? Como eu disse, do ponto de vista clínico do caso e nós não podemos dar detalhes, infelizmente, é impossível, é impossível que haja relacionamento desse evento com a vacina, impossível, eu acho que essa definição encerra um pouco essa discussão”, afirmou o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas.

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