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Miopia entre crianças e adolescentes da capital avança 134%

Grande vilão é o uso excessivo de aparelhos eletrônicos tais como celulares, computadores e TVs, segundo Secretaria Municipal de Saúde

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
25 dez 2022, 10h58
A taxa de diagnósticos de miopia na rede municipal nessa população saltou de 0,33% em 2019 para 0,90% neste ano
A taxa de diagnósticos de miopia na rede municipal nessa população saltou de 0,33% em 2019 para 0,90% neste ano (Valter Campanato/Agencia Brasil/Reprodução)
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Entre os anos de 2019 e 2022, a quantidade de crianças e adolescentes de até 19 anos de idade que foram diagnosticados com miopia na cidade de São Paulo passou de 866 casos para 2 026, num crescimento de 134%.

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Os dados são da Ceinfo (Coordenação de Epidemiologia e Informação) da Secretaria Municipal de Saúde e são referentes até setembro deste ano. Ou seja, o número de todo o ano de 2 022 pode ser ainda maior.

A pasta credita o uso excessivo de aparelhos eletrônicos para esse aumento exponencial. A própria OMS (Organização Mundial de Saúde) considera esse tipo de problema uma epidemia, e está ligada diretamente ao confinamento dos últimos anos devido à pandemia de Covid-19.

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A taxa de diagnósticos de miopia na rede municipal nessa população saltou de 0,33% em 2019 para 0,90% neste ano. O cálculo é feito tomando como base a quantidade total de consultas e a confirmação dos diagnósticos. Em 2019, os 866 casos foram confirmados por meio de 260 587 consultas na rede. Já em 2022, até o mês de agosto, foram realizadas 277 018 consultas.

Ainda segundo a pasta, vários estudos comprovam que a exposição prolongada às telas aumenta a chance de uma pessoa se tornar míope, independentemente de sua condição hereditária.

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