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Em situação dramática, Manaus recebe oxigênio de São Paulo

Dois aviões com 386 cilindros partiram de Guarulhos e pousaram em Manaus na madrugada desta sexta-feira (15)

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 15 jan 2021, 09h40 - Publicado em 15 jan 2021, 09h31
Emergência de hospital
Emergência de hospital (Luiz Sanchez/Veja SP)
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Dois aviões da Força Aérea Brasileira (FAB) partiram do aeroporto de Guarulhos, em São Paulo e pousaram em Manaus na madrugada desta sexta-feira (15). Eles estavam carregados com cilindros de oxigênio para ajudar na gravíssima crise provocada pela Covid-19 no estado. 

Na quinta (14), o sistema de Saúde do Amazonas entrou em colapso após hospitais ficarem cheios e sem oxigênios para pacientes. Muitos morreram por asfixia. Os doentes passaram a ser transferidos a outros estados ao mesmo tempo em que familiares e médicos faziam uma corrida para encontrar cilindros.

Foram enviados 386 cilindros de oxigênio totalizando mais de 18 toneladas.

O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, chegou a dizer que o governo não tinha transporte para mandar os cilindros por conta própria. “A ponte aérea de oxigênio está impactada porque nós não temos os cargueiros específicos da FAB pra fazer isso. Então a situação em Manaus é muito grave. Estamos manobrando pra tentar reverter o quadro”, disse o ministro

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Ele também reconheceu que o estado vive um colapso na Saúde durante uma live com o presidente Jair Bolsonaro.

O Amazonas decretou toque de recolher por 10 dias entre às 19h e 6h.

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