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Mais da metade dos casos de varíola dos macacos no Brasil são da cidade de São Paulo

Conselho Regional de Enfermagem passou a oferecer treinamento para profissionais das unidades básicas de saúde fazerem os exames

Por Clayton Freitas
Atualizado em 23 ago 2022, 14h40 - Publicado em 23 ago 2022, 10h52
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  • A cidade de São Paulo registra nesta terça-feira (23) um total de 1 880 casos de varíola de macacos, número que representa 50,8% do total de todo o país, de 3 700. Outros 689 ainda estão em investigação. Nesta terça-feira (23), a prefeitura confirmou o caso em um bebê de apenas dez meses.

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    Ante a alta dos casos, a Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo firmou uma parceria com o Instituto Emílio Ribas e o Coren-SP (Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo) para oferecer treinamentos aos enfermeiros da rede pública municipal da capital. A ideia é que os profissionais da linha de frente consigam identificar os casos e fazer a melhor coleta de material possível para o exame.

    Entenda o que é a varíola dos macacos
    (Arte/Veja SP)

    O boletim epidemiológico da Secretaria Municipal de Saúde indica que a maior parte dos casos envolvem homens (93,45% do total, ou 1 757 casos). Até agora foram registrados 115 casos em mulheres (6,11%). A maior parte de todos os casos positivos foram leves (59,63%), e não demandaram internação.

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    Nesta segunda-feira (22), o Ministério da Saúde lançou uma campanha nacional de combate à doença. Na oportunidade, foi apresentado o perfil predominante dos casos no Brasil. Assim como ocorre na capital, pessoas do sexo masculino são maioria: 93,2%. Do total de homens infectados, 93,9% tem entre 18 e 49 anos.

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    Ainda segundo os dados da pasta, a febre é o sintoma mais comum das pessoas diagnosticas com a varíola dos macacos, seguido de inchaço nos gânglios, na pele e dores musculares. Quase seis em cada dez casos (59,9%) acometem os órgãos genitais.

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