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Febre amarela: Mairiporã decreta estado de calamidade na saúde

De acordo com a prefeitura, a cidade registrou onze casos positivos da doença, com seis mortes; outros casos ainda são investigados

Por Estadão Conteúdo
Atualizado em 17 jan 2018, 10h23 - Publicado em 17 jan 2018, 10h03
 (Nilton Fukuda / Estadão Conteúdo/Veja SP)
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A prefeitura de Mairiporã, cidade localizada na região metropolitana de São Paulo, decretou situação de emergência e calamidade na saúde pública para executar ações de controle da febre amarela.

O decreto, assinado pelo prefeito Antônio Ayacida (PSDB) permite o uso de verbas para as horas extras de servidores envolvidos em campanhas de vacinação e a compra de repelentes para moradores que não podem tomar a vacina.

De acordo com a prefeitura, a cidade registrou onze casos positivos da doença, com seis mortes. Outros casos ainda são investigados. O decreto vale por 180 dias e permite ainda a entrada forçada em imóveis, no caso de recusa, para fiscalização e combate aos mosquitos transmissores da febre. Possibilita ainda a contratação emergencial de mão de obra e serviços para ações de pulverização contra os mosquitos que transmitem a doença.

Com a medida, servidores de outros setores podem ser remanejados para atender o aumento na demanda na área de saúde. De acordo com a prefeitura, além de vacinar toda a população, o município vai focar o controle dos mosquitos para evitar que o Aedes aegypti, presente na área urbana, passe a transmitir a doença. Até agora, a morte de quase 100 macacos com o vírus indicam que as vítimas adquiriram a forma silvestre da febre amarela, transmitida por mosquitos como o Haemagogus.

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