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Lotes suspensos da CoronaVac: diretor do Butantan explica o caso

Dimas Covas afirmou que caso é um "processo documental"

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 8 set 2021, 13h09 - Publicado em 8 set 2021, 13h08
Imagem mostra Dimas Covas de terno, em púlpito com inscrição "Vacina Já". Ele usa tblazer e máscara e segura microfone
O presidente do Butantan, Dimas Covas (Divulgação/Governo do Estado de SP/Veja SP)
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O diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, falou durante coletiva de imprensa nesta quarta-feira (8) sobre os lotes da CoronaVac suspensos pela Anvisa. Cerca de 12,1 milhões de doses da vacina foram interditadas pela agência pelos medicamentos terem sido envasados em uma fábrica não inspecionada pelo órgão federal. Cerca de 4 milhões de doses desses lotes foram aplicadas no estado de São Paulo.

“Todos os dados adicionais foram encaminhados para a Anvisa no sentido de dar celeridade na análise e liberação dessas doses. Esses lotes foram produzidos na fábrica que produz as vacinas [na China], foi submetido ao controle de qualidade que a Sinovac usa, em unidades credenciadas pela Anvisa. No curso da pandemia, a Sinovac colocou várias linhas de envase, e esse último lote foi envasado em uma fábrica nova que não foi visitada pela Anvisa”, diz Dimas Covas. O diretor da instituição afirmou que o processo é documental e deve ser resolvido nos próximos dias.

De acordo com o médico, os lotes foram inspecionados pelo Instituto Butantan e passaram pelo controle de qualidade do Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde, da Fiocruz.

“Todos os lotes passaram por um rígido controle de qualidade, tanto pelo Butantan quando pelo instituto nacional de controle de qualidade da fiocruz. De toda forma, orientamos os municípios que acompanhem o evolutivo dos pacientes nos próximos 30 dias”, afirmou o secretário da Saúde, Jean Gorintchteyn.

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