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OLÁ,

Laboratório registra 1 caso positivo de Covid a cada 2 testes em crianças

Dados da rede Pardini indicam que taxa de positividade passou de 3% no dia 27 de dezembro para 56,3% no dia 23 de janeiro

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 25 jan 2022, 17h48 - Publicado em 25 jan 2022, 17h40
Imagem mostra representação de vírus. A esfera é laranja com detalhes verdes.
Coronavírus (Daniel Roberts/Veja/Reprodução)
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Um estudo elaborado pela rede de laboratórios Pardini indicou aumento progressivo de positividade de casos de Covid-19 entre crianças de até 13 anos de idade num período de menos de um mês.

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Em 27 de dezembro de 2021, a taxa de positividade era de 3%. Ou seja, a cada 100 exames realizados em crianças de até 13 anos para detectar se ela estava ou não contaminada pela doença, 3 deram positivo. Análises mais recentes, do dia 23 de janeiro, indicam aumento do índice para 56,3% (a cada 100 testes, 56 positivos).

Para o médico José Geraldo Ribeiro, epidemiologista do Grupo Pardini, o aumento de taxa de positividade entre as crianças pode estar ligado ao rápido avanço da Ômicron. “É muito importante que as famílias não percam a oportunidade de vacinar as crianças. Tanto a vacina Pfizer quanto a Coronavac demonstram dados de segurança muito favoráveis”, afirmou.

Cepa dominante
Sequenciamento genético feito em parceria com a UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) em amostras provenientes de todas as partes do Brasil revelam que a variante Ômicron já responde por 97% de todos os casos positivos de Covid. As análises foram feitas com base em 208 mil amostras.

Elas revelam que a variante se tornou predominante no intervalo de apenas seis semanas, já que em novembro de 2021 representava apenas 3,4% do total de amostras pesquisadas.

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