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Laboratório diz que CoronaVac é segura para crianças a partir de 6 meses

Estudo foi realizado na África do Sul e integra fase 3 do ensaio clínico da Sinovac

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
3 jan 2022, 18h41
Imagem mostra uma mão segurando um frasco transparente. Ao fundo, uma embalagem branca e laranja e uma seringa transparente.
CoronaVac (Divulgação/Veja SP)
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Um estudo realizado pelo laboratório chinês Sinovac, responsável pela CoronaVac, a vacina produzida em parceria com o Instituto Butantan, indicou que o imunizante contra a Covid-19 é seguro para bebês de 6 meses a adolescentes de 17 anos de idade.

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A empresa afirmou ter administrado a vacina em 200 voluntários de 6 meses de vida a 35 meses (2 anos e 11 meses de idade) recrutados no dia 28 de outubro de 2021 na África do Sul. O ensaio clínico foi feito no dia 20 de dezembro, e, segundo a Sinovac, não foi relatado nenhum evento adverso grave.

Depois disso, outras 4 000 crianças sul-africanas receberam as doses, também sem registro de nenhum efeito grave, informou o laboratório chinês.

Os resultados são preliminares e integram uma parte do ensaio clínico da empresa que está sendo realizado também em outros países além da África do Sul, como Chile, Malásia, Filipinas e o Quênia.

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Entre os países que já aprovaram o uso da vacina para crianças desde setembro de 2021 estão o Chile, Equador, El Salvador, Colômbia, Comboja e Indonésia.

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Segundo a empresa, só na China já foram aplicadas 140 milhões de doses da CoronaVac em crianças de 3 anos a 11 anos de idade.

Brasil
No dia 15 de dezembro o Butantan protocolou um novo pedido junto à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para uso da CoronaVac para a faixa etária de 3 anos a 17 anos de idade.

Foram encaminhados cinco dossiês com cinco novo estudos, entre eles dados da Sinovac sobre segurança para o uso do imunizante e também do governo chileno.

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Sete dias após o protocolo, no dia 22 de dezembro, a agência solicitou mais clareza nos dados apresentados pelo Butantan, o que frustrou os planos do governo estadual de iniciar a vacinação em crianças paulistas.

“É preciso que haja mais clareza por parte da Anvisa para que assuntos como a aprovação da vacina no contexto pandêmico que vivemos sejam tratados com a rapidez necessária”, finaliza o texto”, afirma a nota enviada à época.

Sem especificar dia exato, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou nesta segunda-feira (3), que a imunização de crianças no Brasil contra a Covid-19 deverá começar na segunda quinzena deste mês.

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