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OLÁ,

Jovem de 22 anos morre por meningite em São Paulo

A capital soma 10 mortes e 58 casos da doença desde o começo deste ano

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 6 out 2022, 10h42 - Publicado em 6 out 2022, 10h38
Frasco de Vacina de meningite aparece entre os dedos de uma pessoa.
Vacinação contra meningite. (Geovana Albuquerque/Agência Saúde DF/Reprodução)
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A Secretaria Municipal de Saúde confirmou a morte de um jovem de 22 anos na cidade de São Paulo vítima de meningite. Ele era morador da Zona Norte.  A capital soma 10 mortes e 58 casos da doença desde o começo deste ano.

A pasta afirma que a morte e o último caso registrado não têm relação com os três surtos registrados no Jardim São Luis, Pari e Vila Formosa/Aricanduva.

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Na Vila Formosa, por exemplo, foram registrados cinco casos de meningite entre 16 de julho e 15 de setembro, sendo que uma mulher de 42 anos morreu. Segundo a secretaria, há surto da doença meningocócica quando existem três ou mais casos do mesmo sorogrupo em um período de 90 dias.

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Diante das notificações, foram feitas ações de prevenção e controle da doença, como quimioprofilaxia dos comunicantes próximos e intensificação vacinal na região. Segundo especialistas, a doença pode ser fatal em 25% dos casos.

Vacinação

A vacina contra a meningite meningocócica C deve ser aplicado em bebês de 3, 5 e 12 meses. O imunizante contra a meningite ACWY atualmente é aplicado na faixa etária de 11 a 14 anos de idade.

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A vacinação foi ampliada no dia 19 de setembro também para adolescentes de 13 e 14 anos até junho de 2023. Quando há casos excepcionais, como surtos da doença, os imunizantes são indicados para adultos.

Profissionais de saúde podem ser vacinados mediante comprovante de vínculo empregatício em serviço de saúde do município de São Paulo, documento de Conselho de Classe, comprovante de profissão, certificado ou diploma. A vacinação desses profissionais está liberada até fevereiro de 2023.

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