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Se aprovada a CoronaVac, Doria fará vacinação simbólica neste domingo

A vacina deve ser aplicada no Hospital das Clínicas durante pronunciamento do governador

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
17 jan 2021, 11h22
João Doria posa com a CoronaVac
João Doria posa com a CoronaVac (Divulgação/Governo de SP/Veja SP)
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O governo de São Paulo fará a vacinação de uma pessoa com a CoronaVac já na tarde deste domingo (17) se a Anvisa liberar o imunizante para uso emergencial, de acordo com reportagem do jornal Folha de S. Paulo.

A autorização simboliza uma vitória para a gestão de João Doria (PSDB), que travou uma batalha contra o presidente Jair Bolsonaro desde que anunciou a produção local de um imunizante contra a Covid-19.

A expectativa é de que a vacina seja aplicada no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Doria acompanha a reunião da Anvisa virtualmente com médicos e especialistas.

O secretário da Saúde Jean Gorinchteyn disse em entrevista à rádio CBN que a vacinação contra a Covid-19 em São Paulo pode começar já na segunda-feira (18) caso haja a liberação. A secretaria, no entanto, não confirmou a data oficialmente.

Disputa por fotografia

A fotografia de quem abre a vacinação no Brasil é considerada um forte ativo político. Por esse motivo, o presidente Jair Bolsonaro, apesar de ter posto em dúvida a eficácia de imunizantes, quis acelerar a chegada da  vacina da AstraZeneca/Universidade de Oxford. 

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O governo federal iria mandar um avião para a Índia buscar 2 milhões de doses do fármaco, mas os indianos negaram o envio por conta do início da própria vacinação. O evento no Palácio do Planalto, de onde sairia a foto de Bolsonaro iniciando a vacinação, foi cancelado.

 

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