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Instituições arrecadam doações para não fecharem na pandemia por Covid-19

ONGs preveem rombo orçamentário de R$75,2 milhões por conta da crise do novo coronavírus

Por Fernanda Campos Almeida
Atualizado em 27 Maio 2024, 18h13 - Publicado em 28 Maio 2020, 18h30
 (AACD/Reprodução)
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Para sensibilizar e arrecadar fundos para que possam continuar em funcionamento, as entidades Fundação Dorina Nowill para Cegos, AACD, Instituto Jô Clemente (antiga APAE de São Paulo) e Derdic firmaram parceria e lançaram a página Todos Por Um, com links para doações.

As quatro ONGs cuidam de pessoas com deficiências visual, física, auditiva e intelectual e são responsáveis por mais de 900 000 atendimentos por ano, mas sofreram reduções de receita nos primeiros meses de crise por conta da pandemia do Covid-19.

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Numa estimativa feita pelas organizações, é esperado no orçamento anual um impacto de R$ 75,2 milhões (Fundação Dorina Nowill para Cegos — R$ 6,9 milhões; AACD — R$ 50 milhões ;Instituto Jô Clemente — R$ 16 milhões; e Derdic — R$ 2,3 milhões). O trabalho dessas entidades incluem habilitação, reabilitação, terapias, cirurgias, ensino infantil, ensino fundamental e até cursos profissionalizantes para a inclusão no universo do trabalho.

Mesmo com o isolamento social, as ONGS continuam ativas com atendimentos em formato telemedicina, com produção de vídeos com atividades que podem ser feitas em casa, consultas por telefone, orientações pedagógicas por WhatsApp e triagens auditivas neonatais universais com uso de proteção e máscara.

“Somente com a doação de todos poderemos seguir cumprindo a nossa missão, que é cuidar de pessoas com deficiência”, afirma Edson Brito, superintendente da AACD. No Brasil, de acordo com o IBGE, aproximadamente 45,6 milhões de pessoas têm algum tipo de deficiência, o equivalente cerca de 23,9% da população do país.

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