Hospital São Paulo inaugura pronto-socorro para pacientes graves
A reforma recebeu um investimento de cerca de R$ 23 milhões, provenientes dos governos estadual e municipal de São Paulo
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17 fev 2025, 10h00
O Hospital São Paulo inaugura, nesta segunda (17), um pronto-socorro destinado ao atendimento de pacientes com quadros graves e de altíssima complexidade.
O local, na Vila Clementino, foi reformado, reestruturado e equipado para receber pacientes encaminhados pelo Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), pelo Resgate do Corpo de Bombeiros e transferidos via ambulância por outros hospitais através das centrais de regulação municipal e estadual.
No projeto, foram investidos cerca de R$ 23 milhões por meio do Governo do Estado e da Prefeitura de São Paulo.
A nova Unidade de Emergência Referenciada (UER) permitiu a ampliação da capacidade de atendimento em até 250%, com a inclusão de 50 novos leitos de emergência para atender demandas de alta complexidade, tanto pediátricas quanto de adultos, que necessitam de intervenção imediata. Antes, o pronto-socorro do hospital dispunha de apenas 20 leitos.
Para o atendimento, contará com cerca de duzentos profissionais de saúde por turno. A UER também será um espaço dedicado ao ensino e pesquisa dos alunos e residentes dos 112 programas de residência médica e multiprofissional. A nova unidade possui dois andares, sendo o térreo dedicado às demandas pediátricas e o superior aos adultos.
“O novo PS está totalmente capacitado para atender o SUS com qualidade. Estamos negociando com as três instâncias do SUS, nos níveis municipal, estadual e federal, para poder ampliar cada vez mais o atendimento aos usuários”, afirma Nacime Salomão Mansur, superintendente do Hospital São Paulo.
Segundo ele, o sistema de referenciamento assegura assistência qualificada aos pacientes que mais necessitam do pronto-socorro, sem sobrecarregar a unidade com demandas de menor complexidade que podem ser absorvidas por outras unidades.
A UER será referência para 22 bairros e, aproximadamente, três milhões de habitantes da zona Sul da capital paulista, mas poderá atender pacientes de todo o estado e do país, quando estiver operando em plena capacidade.
