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Gripe já representa 23% das internações por síndrome respiratória em SP

Casos da doença dispararam na cidade e número de pessoas internadas com influenza é maior do que com Covid

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 27 Maio 2024, 18h58 - Publicado em 28 dez 2021, 15h32
Imagem mostra dois leitos de hospital vazios, com equipamentos e monitores.
 (Warley de Andrade/Agência Brasil/Veja SP)
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Os casos de gripe na capital paulista dispararam desde o início de dezembro e já representam quase um quarto das internações por complicações respiratórias na cidade, de acordo com levantamento feito pela GloboNews com base em números da Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo.

Segundo a análise, na semana de 12 a 18 de dezembro deste ano, das 920 pessoas internadas com Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) na capital paulista, 23% (213 pessoas) tinham Influenza e apenas 4% (37 pessoas) testaram positivo para a Covid-19.

+Capital amplia aplicação da vacina da gripe para todos os públicos

Antes disso, entre 28 de novembro e 4 de dezembro, o quadro era diferente: 713 pessoas internadas na cidade com SRAG, sendo 5% (37 pessoas) com Influeza e 6% (46 pessoas) com Covid-19. Na época, havia uma quantidade maior de pessoas hospitalizadas com a Covid-19 do que com Influenza. Depois, houve uma inversão.

Para comparação, na semana entre 20 e 26 de junho 66% do total de internados com SRAG (1.516 pessoas) tinham Covid-19 e só 0,13% (3 pessoas) tinham Influenza. 

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Devido ao crescimento dos casos, a Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo amplia a partir desta terça-feira (28) a campanha de vacinação contra a gripe. A cidade teve uma baixa procura pelo imunizante nos postos: nesta segunda, foram aplicadas apenas 7,6 mil doses da vacina contra Influenza na capital paulista. A partir desta terça, todas as pessoas a partir de 6 meses de idade que não se vacinaram contra Influenza em 2021 poderão receber o imunizante. 

Não há necessidade de intervalo entre a aplicação do imunizante contra a Covid e contra gripe, segundo a Prefeitura de São Paulo. É possível, inclusive, que ambas sejam aplicadas no mesmo dia.

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