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Vacinação contra a Covid-19 deve ter três grupos prioritários em SP

Em coletiva de imprensa secretário da Saúde falou sobre a campanha de imunização da Coronavac

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 5 out 2020, 18h43 - Publicado em 5 out 2020, 18h35
Jean Gorinchteyn e João Doria
Jean Gorinchteyn e João Doria (Divulgação Governo do Estado de São Paulo/Veja SP)
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O governo paulista divulgou durante coletiva de imprensa nesta segunda-feira (5) que os educadores da rede pública e privada serão o segundo grupo a receber a vacina contra a Covid-19 do Instituto Butantan. Coronavac, como é chamado o imunizante, é desenvolvido pelo laboratório chinês Sinovac em parceria com a entidade brasileira. A administração divulgou na semana passada que os primeiros a receberem doses serão os profissionais da área da saúde.

O secretário estadual da Saúde, Jean Gorinchteyn, afirmou ainda que o terceiro grupo a receber a vacina deve ser o de portadores de doenças crônicas. “Educadores deverão ser o segundo grupo vacinado. O número de servidores da rede estadual de ensino chega a 250 000. Nós também incluiremos servidores municipais e da rede privada. Depois serão os portadores de doenças crônicas”, afirmou durante a coletiva de imprensa.

As medidas fazem parte do plano de vacinação que está sendo elaborado pelo governo tucano, que ainda precisa ser aprovado pelo Ministério da Saúde.

A previsão para o início da campanha de vacinação é 15 de dezembro, começando pelos profissionais da saúde. O imunizante está ainda na terceira e última fase de testes, onde a vacina é aplicada em uma grande quantidade de voluntários: 9 000 brasileiros devem receber a Coronavac ou placebo até o fim desta etapa. Caso a vacina passe por esta fase sem problemas, precisa ainda da aprovação e do registro da Agência Nacional de Vigilância Sanitária.

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Na última quarta, 30 de setembro, Doria assinou um contrato para o recebimento de 46 milhões de doses da vacina. Até dezembro a empresa vai enviar ao Brasil 6 milhões de doses da vacina e outras 40 milhões serão fabricadas no estado. O valor do contrato é de 90 milhões de dólares.

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