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Governo define critérios para reabertura de comércios em São Paulo

Atualmente, a taxa de ocupação dos leitos de UTI no estado de São Paulo é de 69,1% e de 85,7% na Grande São Paulo

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
12 Maio 2020, 15h00
João Doria em coletiva de imprensa sobre a Covid-19 (Reprodução/Divulgação)
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governo de São Paulo anunciou nesta terça-feira (12) os critérios que serão usados para medir a possibilidade de reabertura de comércios após o fim do período de quarentena pelo novo coronavírus, prorrogada até 31 de maio. Os processos incluem 14 dias seguidos de declínio de novos casos da Covid-19 e taxa de ocupação de UTIs em 60%. A capacidade de atendimento do sistema de saúde é o principal critério para a decisão de reabertura, aponta Dimas Covas, coordenador do Centro de Contingência de Coronavírus no Estado. Esse também é o parâmetro para a adoção de um possível lockdown.

Atualmente, a taxa de ocupação dos leitos de UTI no estado de São Paulo é de 69,1% e de 85,7% na Grande São Paulo. De acordo com o secretário de estado da Saúde, José Henrique Germann, houve queda na ocupação dos leitos motivada pela abertura de novos leitos no sistema. A alta de pacientes internados também foi apontada como outro fator para o declínio. Hoje, 9 535 pacientes com confirmação ou suspeita do novo coronavírus continuam internados em enfermarias ou UTIs em todo o estado.

Até o momento, São Paulo tem 47 711 casos e 3 949 óbitos confirmados pela doença. Foram 206 novas mortes nas últimas 24 horas, um aumento de 5% em relação ao dia anterior. Após chegar a 53% no último domingo, 10, a taxa de distanciamento social voltou a cair no estado de São Paulo. Na segunda-feira, 11, o índice foi de 49% na Grande São Paulo e 47,8% no estado.

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