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São Paulo bate novo recorde com 1 389 mortes por Covid-19 em um dia

Anteriormente, o maior registro era de 1 209 óbitos, na terça-feira passada

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 27 Maio 2024, 20h25 - Publicado em 6 abr 2021, 11h38
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  • O estado de São Paulo bateu mais uma vez o recorde de mortes por Covid-19. Nesta terça-feira (6) foram registrados 1 389 óbitos em 24 horas, superando registro anterior da terça-feira passada de 1 209 óbitos.

    No total, o estado paulista soma 78 554 mortes pela doença desde o início da pandemia. Desde o início de março, pelo menos 555 pessoas com Covid-19 ou suspeita morreram à espera de um leito de UTI.

    A terça-feira é o dia da semana que costuma apresentar os maiores números diários de morte por Covid-19 devido ao represamento dos casos do final de semana. Os registros não representam, necessariamente, todos os óbitos que ocorreram de um dia para outro, mas sim que foram registrados no sistema durante o período.

    Concentração de sepultamentos

    A prefeitura de São Paulo estuda suspender velórios e concentrar os sepultamentos da capital em dois cemitérios para melhorar a logística do sistema funerário. A informação foi dada por Alexandre Modonezi, secretário das Subprefeituras, nesta segunda-feira (5), em entrevista à rádio CBN. No final de março, São Paulo bateu o recorde de sepultamentos em 24 horas, com 419 enterros. “Hoje, temos a maior demanda do sistema funerário da história”, disse o secretário.

    Alexandre mencionou medidas já implementadas pela gestão para dar conta do aumento de demanda no sistema funerário da cidade, como a contratação de mais sepultadores, veículos e torres de iluminação, além de estender os horários de enterros, mas também afirmou que outras ações poderão ser adotadas se o número de sepultamentos continuar crescendo em São Paulo e ultrapassar os 500 por dia.

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    “Caso a gente tenha um crescimento muito grande, vamos fechar praticamente todos os cemitérios e trabalhar com dois – o Formosa 1 e 2, e o São Luiz. Isso já foi feito em outras crises sanitárias do país pela logística”, explicou Modonezi. “A cidade é muito grande, e, se concentrar o esforço dos sepultadores, da mão de obra e das agências em dois lugares, conseguimos atender a demanda, que está fora da normalidade. Esse seria um caso extremo, esperamos que não aconteça, mas monitoramos a situação diariamente”.

    Com a afirmação feita, o secretário acrescentou que a medida demandaria, por consequência, a suspensão dos velórios para evitar a aglomeração de pessoas, que passariam a poder acompanhar os sepultamentos, apenas.

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