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Doria anuncia que produção da ButanVac começa nesta quarta (28)

Imunizante começará a ser fabricado mesmo sem aval da Anvisa para testes em humanos; agência pediu mais informações

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
28 abr 2021, 13h06
O governador João Doria mostra a ButanVac, nova vacina do Butantan contra a Covid-19
O governador João Doria mostra a ButanVac, nova vacina do Butantan contra a Covid-19 (Divulgação/Governo de São Paulo/Veja SP)
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O governador João Doria (PSDB) anunciou em coletiva de imprensa nesta quarta-feira (28) que a produção na ButanVac, a vacina do Instituto Butantan contra  Covid-19, começará a ser produzida hoje. “O instituto poderá produzir no mínimo 40 milhões de doses no segundo semestre para imunização dos brasileiros”, disse Doria.

O instituto começará a produção mesmo sem a autorização da Anvisa, que pediu mais documentos para autorizar os testes do imunizante em pessoas. Doria pediu senso de urgência à agência reguladora na análise dos dados.

O Butantan tem prazo de até 120 dias para apresentar as informações solicitadas pela agência. Até lá, o prazo de análise da Anvisa fica interrompido. O instituto disse que “manterá contato com o órgão regulador para viabilizar os esclarecimentos necessários ao seguimento do processo de autorização dos estudos clínicos de fases 1 e 2 da ButanVac”.

A ButanVac não terá necessidade de importação do IFA (Insumo Farmacêutico Ativo). Os resultados dos testes pré-clínicos realizados com animais se mostraram promissores, disse o instituto quando anunciou a vacina.

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A iniciativa do novo imunizante faz parte de um consórcio internacional do qual o Instituto Butantan é o principal produtor, responsável por 85% da capacidade total, e tem o compromisso de fornecer essa vacina ao Brasil e aos países de baixa e média renda.

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