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Capital registra 33 mortes por dengue e ultrapassa 108 mil casos

Prefeitura anuncia que irá vacinar crianças de 10 a 14 anos em Itaquera, na Zona Leste

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
1 abr 2024, 17h40
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O mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue. (Secretaria de Estado da Saúde/Divulgação)
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A capital paulista registrou 33 mortes por dengue de janeiro até o dia 27 de março, de acordo com os dados do boletim epidemiológico da Secretaria Municipal de Saúde, divulgados nesta segunda-feira (1º). Em 2023, foram registradas dez mortes na cidade no total. 

O número de casos confirmados da doença ultrapassa 108 000, sendo 83 deles do tipo mais grave de dengue e outros 631 com sinal de alarme. 

Dentre os 96 distritos administrativos da cidade, 76 possuem mais de 300 casos para 100 mil habitantes, o que classifica as regiões como epidêmicas segundo critérios da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Na última semana, o Ministério da Saúde confirmou o envio de doses do imunizante Qdenga, vacina contra a dengue que está sendo distribuída para os estados. A prefeitura de São Paulo anunciou nesta segunda que as doses serão aplicadas, em um primeiro momento, na região de Itaquera em crianças de 10 a 14 anos – no início de março o bairro liderava o ranking de casos de dengue na Zona Leste.

A data de início da campanha de vacinação ainda não foi confirmada, tendo em vista que a administração municipal aguarda a elaboração das diretrizes pelo Programa Estadual de Imunizações (PEI).

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O ministério também incluiu outros 49 municípios paulistas na nova lista de distribuição das doses. O estado contabiliza mais de 390 000 casos de dengue e 158 óbitos confirmados, de acordo com o painel de monitoramento da gestão estadual.

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