A Prefeitura de São Paulo lançou nesta terça-feira (21) uma nova modalidade de Corujão da Saúde voltada para tratamento de câncer. O programa, chamado de Corujão do Câncer, terá um investimento de 15 milhões de reais e busca agilidade na detecção da doença, logo em seu início.
A ação foi anunciada pelo prefeito Bruno Covas (PSDB), que passa por tratamento contra um tumor no aparelho digestivo: “acho que todos acompanharam a minha história no ano passado. Numa quarta-feira, eu me internei para cuidar de uma erisipela. Na quinta-feira, eu descobri que a erisipela tinha virado uma trombose. Na sexta-feira, eu também descobri que também havia uma embolia por conta desse quadro. No sábado, eu descobri que havia um tumor. No domingo, eu já sabia qual era o tipo de tumor e a extensão dele, e na terça-feira eu comecei a quimioterapia. É inaceitável que o prefeito, que tem condições de pagar um plano de saúde, tenha esse tipo de agilidade e a população, que não tem condições de pagar um plano de saúde, tenha que esperar dias para continuar e ter acesso a um tratamento.”
As atividades já começam na próxima quinta-feira (23). Na primeira fase serão atendidos pacientes com os tipos de câncer de maior incidência: estômago, colorretal, tireoide e próstata. Contará também com 2.300 vagas em exames de Colonoscopia voltadas a pacientes com idade acima de 65 anos. O exame é utilizado para a detecção de câncer do intestino e representa uma oferta treze vezes maior do que a disponível pela Prefeitura em dezembro de 2019.
A segunda fase, prevista para março deste ano, priorizará os pacientes com diagnóstico de câncer de pele, ginecológico, hematológico, neurológico, pneumológico, oftalmológico e pediátrico. Segundo a Prefeitura de São Paulo, até o fim da segunda fase, serão oferecidas 70.953 vagas para exames como Ecocardiograma, Densitometria Óssea, Ultrassonografia Mamária e Endoscopia.
Entre os centros hospitalares particulares participantes estão o Hospital AC Camargo, o Instituto de Câncer Dr. Arnaldo (CAVC), Hospital Municipal Dr. Gilson de Cássia Marques de Carvalho/Einstein (Vila Santa Catarina) e o Hospital Sírio Libanês.