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Coronavírus: Virada Cultural é adiada para setembro em São Paulo

Decisão foi tomada para evitar aglomerações e conter a proliferação do vírus; evento atraiu cerca de cinco milhões de pessoas na última edição

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 17 mar 2020, 11h04 - Publicado em 17 mar 2020, 11h02
Theatro Municipal.
Fachada do Theatro Municipal (Fernando Moraes/Veja SP)
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A edição deste ano da Virada Cultural de São Paulo, marcada para ocorrer em maio, foi adiada para setembro. A medida foi divulgada nesta segunda-feira (16) pelo prefeito Bruno Covas (PSDB), que decretou situação de emergência. A decisão foi tomada para evitar aglomerações e conter a proliferação do novo coronavírus. Em 2019, o evento atraiu cerca de cinco milhões de pessoas em toda a cidade.

Vários eventos têm sido adiados ou cancelados para ajudar a conter a disseminação do vírus, entre eles o festival Lollapalooza, remarcado para dezembro. Muitos comércios e centros culturais também fecharam as portas por tempo indeterminado, como o cinema Petra Belas Artes e o Masp.

A nova medida do prefeito determina, ainda, que todos os eventos precisarão de alvará da prefeitura para ocorrer. Eventos que já tiveram alvarás emitidos serão suspensos. Na área do transporte público, o prefeito afirmou que todos os ônibus municipais estão sendo higienizados pelas empresas quando chegam aos seus pontos finais de parada, e motoristas e cobradores são orientados a fazer uso de álcool gel.

A medida também estabelece que servidores municipais que tenham estado no exterior recentemente trabalhem remotamente. Reuniões e audiências devem ser adiadas ou realizadas à distância. Concursos públicos também estão suspensos.

No balanço mais recente, o Ministério da Saúde confirmou 234 casos do novo coronavírus no Brasil e mais de dois mil casos suspeitos.

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