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Coronavírus: Reino Unido volta a decretar lockdown

Os cidadãos não podem sair de casa exceto em casos de necessidades médicas, para comprar comida, fazer exercícios e trabalhar

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 4 jan 2021, 17h53 - Publicado em 4 jan 2021, 17h48
Imagem mostra o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson
O primeiro-ministro britânico Boris Johnson (Andrew Parsons/Divulgação)
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O primeiro-ministro britânico Boris Johnson anuncia nesta segunda-feira (12) que o país vai voltar a adotar medidas mais severas para controlar a propagação da Covid-19. Nas últimas semanas uma nova cepa do vírus pandêmico foi detectada no país, o que levou a fechamento de fronteiras de outros países com a nação: não se sabe se a variante é mais mortal, mas suspeita-se que seja mais infecciosa.

As informações foram reveladas pela BBC. Com as novas medidas, válidas a partir da próxima meia-noite, a maioria das escolas deve fechar e permanecer em ensino remoto até o meio de fevereiro. Os cidadãos não podem sair de casa exceto em casos de necessidades médicas, para comprar comida, fazer exercícios e trabalhar (para aqueles que não podem fazer home office).

Os restaurantes poderão funcionar apenas por delivery. No caso do ensino superior, todas as aulas nas universidades devem ocorrer remotamente. A reunião de times esportivos amadores foi proibida e apenas times oficiais estão autorizados a continuar os treinos.

De acordo com a BBC, Boris deve alertar os britânicos em um pronunciamento oficial ainda nesta segunda que há um risco de lotação dos leitos de UTI em algumas áreas do país pelos próximos 21 dias.

A campanha de vacinação se iniciou no Reino Unido em dezembro com a vacina da Pfizer. Nesta segunda, os hospitais começaram a aplicar também o imunizante desenvolvido pela Universidade de Oxford em parceria com a AstraZeneca.

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Segundo o último balanço do governo, o país conta com 2,6 milhões de infectados e 75 024 mortes pela doença, sendo que 54 990 novos diagnósticos são das últimas 24 horas, assim como 454 mortes.

 

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